Pela primeira vez na história Botafogo e Atlético Mineiro farão a partida decisiva da Copa Libertadores da América.
Diante da fragilidade técnica do futebol sul-americano nos últimos anos – reflexo da crise econômica e política da maioria dos países -, com os melhores jogadores contratados pelos clubes europeus ou de outros continentes.
Com maior equilíbrio financeiro, os times brasileiros ainda conseguiram reunir bons jogadores e revelar outros tantos, daí as recentes finais entre nossos representantes na Copa Libertadores da América.
O Athletico Paranaense decidiu duas vezes o título neste século: em 2005 com o São Paulo, no Morumbi, e em 2022 com o Flamengo, em Guayaquil.
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Agora novo encontro de brasileiros, em Buenos Aires, relembrando a final do primeiro Campeonato Brasileiro com novo modelo, realizada em 1971, no Maracanã.
Recordo daquela tarde memorável porque transmiti a partida para os ouvintes da Rádio Clube Paranaense e Dario marcou o gol do título do Galo, então dirigido por Telê Santana.
O Botafogo contava com a estrela Jairzinho, que havia sido tricampeão mundial no México, e o treinador era Paraguaio, que teve passagem pelo Coritiba e frequentava as reuniões Lá no Pasquale, o famoso bar do Passeio Público.
O final de semana promete ser eletrizante para o futebol brasileiro, pois diversos jogos ganharam características de decisão pelas circunstâncias do campeonato da Série A.
É o caso do Furacão que receberá o Fluminense, com a necessidade e obrigação de ganhar os três pontos, para afastar-se da zona de rebaixamento. O problema é que os cariocas também precisam do resultado porque atravessam uma fase técnica miserável, correndo o risco de cair para a Segundona.
Com a Ligga Arena mais uma vez lotada, espera-se a superação do time atleticano para retribuir o apoio incondicional da sua fiel e incandescente torcida, com um futebol a altura das suas tradições centenárias.
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