Pelo Brasileirão, Athletico 1 x 1 Fluminense. Na Baixada, quase doida de paixão, nem o mais fanático dos atleticanos esperava que, aos dois minutos de jogo, o zagueiro Lucas Belezi, desviando a bola saída dos pés de Nikão em cobrança de falta, marcasse para o Athletico.
Confesso que não vendi ilusões. Ainda bem que guardei as que restam para o jogo contra o Bragantino. É que o gol de Belezi, por ser um fato inesperado, foi guiando o Furacão com o engano de que a vantagem no resultado tinha o significado de superioridade. É a tal ilusão.
No minuto seguinte ao gol, foi estabelecida a ordem que seria regra durante quase todo o jogo: por ser dirigido por Mano Menezes, o Fluminense era organizado e se dispunha jogar para vencer. Por ser dirigido por Lucho González, o Furacão era desorganizado e medroso ao ter Gabriel, Felipinho e Christian só para marcar.
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O técnico que insiste com Pablo, e escala Christian ao invés de João Cruz, não tem pretensões ofensivas. E os cariocas, ainda, tinham Jhon Arias jogando livre e recebendo todas as bolas.
O empate só não seria consequência imediata e certa dessas diferenças, porque o Athletico tem como goleiro, o menino Mycael, um operador de milagres. E, desta vez, pegou até o pênalti que Arias bateu, aos 39 minutos.
A vitória passou a ser uma ilusão a partir dos 13 minutos da etapa final. Foi quando Paulo Henrique Ganso, que, aos 35 anos, com dores lombares, consegue ter a visão de craque e o passe de craque para desequilibrar um jogo. Como aos 19 minutos, descobrindo um espaço na defesa atleticana, colocou Arias que, com um chute forte, no ângulo esquerdo, venceu Mycael.
A partir daí, e com o gol de empate do Cruzeiro contra o Bragantino (1×1), qualquer atleticano com os sentimentos aparados, ter o 1 a 1 pelo que o Furacão jogava, era uma boa solução. Ainda mais, depois que Erick entre bola e vazio, chutou o vazio, na pequena área e frente do goleiro Fábio.
Contra o Red Bull Bragantino, será outro deus-nos-acuda.
Rezemos para que seja o último.
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