O técnico Mozart foi apresentado pelo Coritiba, nesta quarta-feira (4), em uma coletiva de imprensa no Couto Pereira. O técnico chega com o desafio de recolocar a equipe na Série A em 2026 depois da campanha decepcionante deste ano.
O treinador conquistou o acesso com o Mirassol em 2024 e decidiu não se manter na equipe na Primeira Divisão. Após quase dois anos no clube paulista, Mozart explicou que se sentiria “acomodado” de se manter na equipe na próxima temporada.
“Se somar minhas passagens, foram oito anos no Coritiba. Me sinto bem preparado para esse desafio, seria cômodo da minha parte ter ficado no Mirassol. Em 2020, quando saí daqui, meu desejo era permanecer, mas Deus tinha outros planos. E nessa volta para fazer a temporada de 2025, vai ser um ano vitorioso, de bastante trabalho, de obstáculos, é um ano promissor”, disse o técnico.
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Mozart chega ao Coritiba em um momento de pressão e insatisfação geral com os anos recentes do clube, principalmente, depois da transformação em SAF em 2023. O treinador afirmou que reconhece a pressão por resultados, mas que pretende fazer com que os torcedores se sintam representados dentro de campo.
“Quando decidi vir para cá já sabia da pressão e da exigência. Eu acredito no trabalho. Entendo esse momento, mas os torcedores vão se sentir representados dentro de campo. Isso é um ponto que vai ficar ao nosso favor. Em relação a médio prazo e longo prazo, temos o Estadual e a Copa do Brasil. Temos que pensar dia a dia. É trabalhar, se dedicar, evoluir o jogador. Não penso muito a longo prazo, quero começar dia 27, já ir para o campo no segundo dia”, destacou Mozart.
“Já joguei aqui com o torcedor a favor e contra, a responsabilidade é nossa de trazer o torcedor para o nosso lado. Nosso maior desejo é que ele se sinta representado. Os jogos em casa são determinantes”, emendou.
Mozart vem de trabalho sólido no Mirassol
No Mirassol desde 2023, Mozart conseguiu criar um trabalho sólido dentro de campo e depois de bater na trave para o acesso, conseguiu a vaga na Série A em 2024 com a campanha vice-campeã.
No Coritiba, a falta de solidez é o problema que marca ao menos as últimas duas temporadas do clube. Em dois anos, foram sete treinadores efetivos. Em 2023, o nome escolhido foi Antônio Oliveira, que foi demitido na primeira rodada do Brasileirão. Em 2024, Guto Ferreira, o escolhido para a Série B, foi mandado embora na terceira rodada da Segundona.
Perguntado sobre o clima instável do departamento de futebol do clube, Mozart afirmou que a troca de treinadores é uma caracterísitca do futebol e que ele não se preocupa com essa questão.
“Não é só o Coritiba que troca de treinador. Acho que a imprensa também tem peso nessa questão, mas é uma realidade do futebol brasileiro. Eu aceitei esse desafio porque eu acredito no William”, disse.
“Eu quero criar uma alma de time, nem passa pela minha cabeça esse tipo de coisa e o Coritiba contratou um treinador de futebol, eu venho para trabalhar, e para vencer jogo você precisa treinar bem. Eu penso no hoje que é o que nós temos, vejo o Coritiba com uma margem de crescimento”, continuou o técnico.
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Mozart ainda afirmou que pretender deixar o time com as suas caracteríticas o mais rápido possível, mas pediu paciência para os resultados aparecerem. O time se apresenta para a próxima temporada no dia 27 de dezembro e estreia no Campeonato Paranaense no dia 12 de janeiro de 2025.
“Eu queria que meu time estivesse pronto já em janeiro, mas é uma construção. Eu espero que tenha a minha cara o mais rápido possível. Dificilmente no primeiro mês eu vou conseguir que a equipe tenha o mesmo desempenho que consegui no Mirassol com dois anos. Mas rapidamente queremos ter uma indrtidade e esse é o meu desafio. Queremos ser competitivos, quero já ter um time para o Paranaense”, explicou.
O time se apresenta para a próxima temporada no dia 27 de dezembro e estreia no Campeonato Paranaense no dia 12 de janeiro de 2025.
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