A alguns passos do recém-reaberto teatro Cultura Artística, na rua Nestor Pestana, logo atrás do fervo da praça Franklin Roosevelt, no centro de São Paulo, o Por Um Punhado de Dólares, ou PPD, a cafeteria que venceu como a melhor da cidade no mais recente O Melhor de São Paulo, deste jornal, deu tão certo que agora abre na porta ao lado um restaurante especializado em sanduíches e vinhos, o PPD Pão e Vinho.
A realidade é que o estabelecimento do empresário Marcos Tomsic já vinha fazendo sucesso há cerca de dez anos, quando abriu a primeira casa do grupo. Ao longo do tempo inauguraram também a Yerba, livraria e cafeteria nos Campos Elíseos, e o Prego – Secos e Molhados, armazém na Santa Cecília, todos com os mesmos sócios. O diferencial da primeira casa é entregar bebidas e comidas bem executadas e com um valor mais acessível do que a concorrência.
“O PPD sempre teve um excelente custo-benefício e queríamos aproveitar a produção nesse novo lugar”, diz Tomsic, confirmando as mesmas diretrizes do primeiro estabelecimento para o PPD Pão e Vinho —um cardápio enxuto, ingredientes bons e um preço amigável para os padrões paulistanos.
Na pequena vitrine logo na entrada, os pães e bolos da casa ficam dispostos somente para levar. Vale destacar o brioche e a babka (R$ 35), uma espécie de rosca de chocolate, receita exclusiva do chefe Junior Semeghini, que assina também o cardápio da casa.
Atrás da vitrine, um longo balcão branco bem no centro, circundado por bancos, fica em frente à cozinha de onde saem os lanches no pão focaccia. Dentre as opções, a casa oferece o de caponata de legumes e rúcula (R$ 35), o de mortadela, mascarpone e pistache (R$ 35), o de pancetta defumada com alichella (R$ 35), e ainda a Panzanella (R$ 40), salada italiana que mistura vegetais, azeite e pão amanhecido, que pode ser acompanhada de bacalhau (R$ 40).
Além dos sanduíches com os pães de fabricação própria, o restaurante também oferece uma enxuta carta de vinhos. “A gente já tinha os vinhos rodando no PPD, no Yerba e no Prego, mas quase ninguém pede uma taça de vinho numa cafeteria”, afirma Tomsic, constatando que a ideia do novo negócio veio também dessa pesquisa de mercado.
No novo restaurante, uma taça do vinho Cherry Bomb, Pinot Clarete, sai a R$ 32, enquanto a garrafa é vendida por R$ 140. A casa ainda oferece uma promoção para as taças do vinho Tantehue, branco, tinto ou rosé, a primeira por R$ 18 e a segunda por R$ 15. As garrafas desse mesmo rótulo que em outros restaurantes custam em torno de R$ 100 ali são vendidas por R$ 80. O local ainda possui mais dois ou três rótulos, todos também disponíveis para viagem e saem mais baratos do que o preço cobrado para o consumo dentro da loja.
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