Rio de Janeiro
Gusttavo Lima nunca escondeu que seu posicionamento político é de direita. O cantor, que participou da campanha do candidato Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais de 2022, reforçou não ser extremista e afirmou que não mistura amizades com posicionamento político: “A quantidade de amigos que eu tenho no PT é impressionante. Meu melhor amigo é petista. Chego na casa dele, tem um boné do Lula autografado, e está tudo bem.”
O sertanejo disse que por ser brasileiro torce pelo sucesso do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e não entende o motivo de ser tão criticado por ser de direita. “Tenho as minhas convicções, as minhas ideologias. São os valores que meu pai e minha mãe me ensinaram, eu não vou mudar isso. Eu não vou torcer contra um governo porque se der errado, vai dar errado para todo mundo.”
Ele continuou: “Nós estamos em uma democracia. Se der certo, beleza, estamos aqui para apoiar, e se der errado vamos cobrar. Aqui ninguém é oposição”, comentou o cantor. “Sou uma pessoa que vim do nada e sei quanto a vida é dura, e é dura para todo mundo. Eu sei quanto a vida foi cruel para mim. E a gente tem que respeitar todo mundo e torcer para que as coisas deem certo para todo mundo. Infelizmente, o Brasil está virando isso, um campo de guerra”, continuou Gusttavo Lima.
Em entrevista ao podcast de Jorge Kajuru, Gusttavo Lima falou sobre ter sido indiciado por lavagem de dinheiro e organização criminosa em uma investigação sobre jogos ilegais no mês de setembro. O cantor chegou a enfrentar um pedido de prisão preventiva e teve seus bens bloqueados.
“Não fiz nada de errado e coloquei todos os documentos à disposição, e foi tudo provado. Não me sinto especial, sou igual a todos os brasileiros e não queria ser tratado de forma diferente. Mas, a partir do momento em que você vê uma Justiça que manda prender para depois investigar, você percebe que algo está errado,” concluiu Gusttavo Lima.
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