O mundo do futebol foi pego de surpresa nesta semana com a inesperada notícia de que o ucraniano Mykhailo Mudryk, do Chelsea, testou positivo para substância proibida em exame antidoping.
A Associação Inglesa de Futebol puniu temporariamente o jogador, que não poderá jogar pelo time de Londres, após ter detectado o consumo de uma substância ilegal em um teste rotineiro de urina.
Tanto o Chelsea, como Mudryk, alegam inocência, afirmando que irão colaborar com as investigações para descobrir o que poderia ter acontecido. Caso condenado, Mudryk pode enfrentar pena de quatro anos sem jogar.
Sob a luz do escândalo envolvendo o ucraniano, relembre dez casos notórios de doping na história do futebol mundial. A lista foi produzida pelo jornal espanhol, Mundo Deportivo.
10 – Paolo Guerrero: 6 meses (2017)
Melhor jogador peruano da história e conhecido do futebol brasileiro, o atacante Paolo Guerrero quase perdeu a Copa do Mundo da Rússia, em 2018, após testar positivo para um metabólito de cocaína em outubro de 2017.
Inicialmente, Guerrero seria suspenso por 14 meses. No entanto, após recorrer a diversas instâncias, o peruano conseguiu suspender a punição após comprovar que não ingeriu a substância intencionalmente.
9 – Adrian Mutu: 7 meses (2004) e 9 meses (2010)
O polêmico e talentoso atacante romeno, Adrian Mutu, testou positivo em 2004 para cocaína, episódio que resultou em sua rescisão de contrato com o Chelsea, da Inglaterra.
Em 2019, Mutu voltou a testar positivo no doping, desta vez após constatação da substância proibida sibutramina, que atua na perda de peso, quando era a estrela da Fiorentina, da Itália.
8 – Frank de Boer: 2 meses (2001)
O zagueiro holandês foi punido após testar positivo para a substância nandrolona, um esteroide anabolizante injetável, e sofreu punição de um ano suspenso dos gramados. Posteriormente, sua pena foi reduzida para dois meses.
7 – Samir Nasri: 6 meses (2017)
Em dezembro de 2016, o francês Samir Nasri se submeteu a um tratamento intravenoso de vitaminas em uma clínica em Los Angeles, nos Estados Unidos.
De acordo com o atleta, que defendia o Sevilla, o objetivo era manter-se hidratado, sem saber que se tratava de substância ilegal. Foi suspenso por seis meses do futebol.
6 – Edgar Davids: 2001 (5 meses)
O lendário volante holandês testou positivo para o consumo de nandrolona, mesma substância que gerou a punição de seu compatriota, Frank de Boer. Na ocasião, Davids defendia a Juventus e testou positivo após uma partida contra a Udinese.
5 – André Onana: 9 meses (2021)
Ex-Ajax, o atual goleiro do Manchester United recebeu uma pesada punição quando defendia o clube holandês. Na ocasião, o arqueiro alegou ter confundido um medicamento ilegal com uma simples aspirina.
O remédio havia sido receitado à esposa do jogador: um comprimido de Lasimac, um potente diurético.
4 – Papu Gómez: 24 meses (2023)
O zagueiro argentino testou positivo no doping quando jogava no Sevilla, mas foi cumprir a pena quando já havia se transferido para o Monza, da Itália.
Campeão do mundo com a Argentina na Copa do Mundo 2022, Gómez alegou que tomou um xarope para tosse e que a punição era injusta, pois a substância não poderia lhe dar qualquer vantagem em campo.
3 – Rio Ferdinand: 8 meses (2003)
O zagueiro do Manchester United e da seleção inglesa se recusou a submeter-se a um exame antidoping em 2003. Por causa disso, foi punido com 8 meses de suspensão. Na ocasião, Ferdinand alegou que se esqueceu de que tinha que comparecer ao exame.
2 – Paul Pogba: 18 meses (2023)
Campeão do mundo com a seleção da França, Paul Pogba foi punido, em 2023, a quatro anos sem jogar, quando defendia a Juventus, da Itália.
O exame antidoping apontou a presença de DHEA, um hormônio que aumenta a testosterona. Posteriormente, a sanção foi reduzida para 18 meses.
1 – Diego Maradona: 15 meses (1991) e 15 meses (1994)
A lenda argentina e um dos maiores jogadores da história, Diego Maradona testou positivo para cocaína, após uma partida da Série A, na Itália, quando defendia o Napoli, em 1991.
A segunda vez que caiu no doping aconteceu em 1994, após ter detectada a substância efedrina, durante a Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos.
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