Um membro de alto escalão do Estado Islâmico (EI) na Síria, identificado como Abu Yusif, também conhecido como “Mahmoud”, foi morto nesta quinta-feira (19) em um “bombardeio de precisão” das forças americanas no país, informou nesta sexta-feira (20) o Comando Central dos Estados Unidos (Centcom), que opera em todo o Oriente Médio.
O ataque das forças do Centcom ocorreu em Deir al-Zur, no leste da Síria, matando dois militantes do EI. A região estava, até algumas semanas atrás, sob o controle do regime sírio e das forças da Rússia que o apoiavam.
“Como deixamos claro, os EUA e seus aliados na região não permitirão que o EI se aproveite da situação atual na Síria e se recomponha”, afirmou o Centcom em comunicado na rede social X.
Segundo a versão do órgão, há cerca de 8 mil membros do EI detidos em várias prisões na Síria, e um dos objetivos do grupo jihadista é justamente forçar sua libertação.
Na quinta, o porta-voz do Pentágono, Patrick Ryder, declarou que as tropas dos EUA na Síria haviam dobrado pouco antes da queda do ditador Bashar al-Assad, e agora são 2 mil homens destacados no país.
Ryder descartou que a intenção das tropas americanas fosse outra que não a de combater o EI e disse que a permanência dessas tropas seria temporária, declaração que faz mais sentido dada a conhecida postura do presidente eleito Donald Trump de não se envolver em conflitos que ele considera estrangeiros.
A presença e a atividade do EI na Síria neste momento de transição é um dos fatores que mais preocupam a comunidade internacional, e até mesmo as Nações Unidas.
Também na quinta, o secretário-geral da ONU, António Guterres, elogiou o papel da Turquia em impedir que o EI fortaleça sua presença na Síria.
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