Um motorista avançou com um carro em alta velocidade contra visitantes de um mercado de Natal na cidade de Magdeburg, no estado da Saxônia-Anhalt, leste da Alemanha, nesta sexta-feira (20). O incidente, classificado como um ataque terrorista pelo porta-voz do governo estadual, Matthias Schuppe, deixou vários mortos e feridos, de acordo com jornais locais.
Segundo informações do jornal Bild, o veículo teria acelerado contra uma multidão em uma rua cercada por estandes natalinos. Até o momento, mais de 11 pessoas morreram vítimas do atropelamento e cerca de 80 ficaram feridas.
A polícia prendeu o motorista do veículo que realizou o ataque poucos minutos após o ato bárbaro, conforme relatado pela emissora Deutsche Welle (DW), citando informações da agência de notícias dpa.
A gravidade do ataque mobilizou socorristas e autoridades em grande número. Segundo a emissora local MDR, que foi a primeira a relatar o caso, helicópteros de resgate de cidades próximas, como Halle, foram enviados à região. Segundo Tobias Teschner, responsável pela segurança em Halle, o mercado de Natal daquela cidade não foi evacuado, mas medidas de segurança foram reavaliadas após o ocorrido em Magdeburg.
O porta-voz da prefeitura de Magdeburg, Michael Reif, descreveu a situação no local como “horrível”.
“As imagens são terríveis”, afirmou, refletindo o terror gerado pelo ataque.
Os hospitais na região foram colocados em alerta para receber as vítimas. Equipes médicas e ambulâncias estão trabalhando incessantemente para atender os feridos.
Ainda não foram divulgadas informações sobre a identidade do motorista ou possíveis motivações para o ato. A polícia e as autoridades locais continuam investigando o caso, enquanto o mercado de Natal permanece fechado.
O ataque ocorre em um momento de alta movimentação nos mercados natalinos alemães, que atraem milhares de visitantes nesta época do ano. Eventos desse tipo já foram alvo de atentados em anos anteriores, como o que ocorreu em um mercado de Natal na capital Berlim, em 2016, quando 13 pessoas foram mortas, o que aumenta a preocupação com a segurança em espaços públicos.
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