quinta-feira , 26 dezembro 2024
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Funcionários da Starbucks entram em greve nos Estados Unidos



O sindicato que representa mais de 10 mil baristas da Starbucks, que havia anunciado recentemente que entraria em greve, suspenderam o trabalho em diversas cidades dos Estados Unidos na última sexta-feira (20). Os funcionários exigem melhorias no salário, mais funcionários e melhores horários.

A greve de cinco dias iniciada ontem fechou cafeterias em Los Angeles, Chicago e Seattle, se expandirá para Columbus, Denver e Pittsburgh até este sábado (21), disse a Workers United, em comunicado.

O sindicato representa funcionários de 525 lojas da Starbucks nos EUA e alegam que a greve pode chegar a atingir “centenas de lojas” em todo o país até a véspera de Natal.

Por sua vez, a empresa tenta “minimizar os danos”, alegando que a paralização não teve impacto significativo e que “10 das 10.000 lojas” não abriram hoje.

Na zona norte de Chicago, mesmo enfrentando a neve e o vento, cerca de 20 pessoas se juntaram a um piquete em frente a uma das lojas da empresa. Alguns clientes confusos com a situação tentaram entrar na loja fechada antes que os grevistas começassem a gritar.

O membro de um sindicato, em tom de reclamação por receber 21 dólares por hora ironizou: “Isso teria sido um ótimo salário em 2013”.

Os conflitos entre a Starbucks e a Workers United não são de hoje e a última negociação começou em abril deste ano com base em um framework (estrutura de acordo) estabelecido em fevereiro.

A empresa disse na quinta-feira que realizou mais de nove sessões de negociação com o sindicato desde abril e que chegou a mais de 30 acordos sobre “centenas de tópicos”, entre eles, pautas salariais. Além disso, alegam que estão prontos para continuar as negociações, e que os delegados sindicais encerraram de maneira prematura a sessão de negociação desta semana.

O sindicato, em publicação no Facebook afirmou na sexta-feira que a Starbucks ainda não apresentou uma proposta econômica séria, faltando apenas duas semanas para o prazo final do contrato de fim de ano.

O grupo também rejeitou uma oferta que não incluía aumento salarial imediato, mas garantia um aumento de 1,5% nos próximos anos.



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