Ao menos 14 militares do novo governo da Síria foram mortos no oeste do país numa emboscada realizada por forças leais ao ditador deposto Bashar al-Assad nesta quinta-feira (26).
Segundo informações da CNN, o Ministério do Interior informou que o ataque ocorreu na região de Tartus e também feriu outros dez militares.
O comando de operações militares da Síria disse que forças adicionais foram mobilizadas na região “para estabelecer a segurança e responsabilizar os remanescentes do antigo regime que estão tentando desestabilizar a segurança e aterrorizar a população em algumas áreas da costa síria”.
No último dia 8, os rebeldes sírios entraram em Damasco, ao fim de uma ofensiva relâmpago de menos de duas semanas, e tomaram o poder. O ditador Bashar al-Assad, que travava uma guerra com forças oposicionistas desde 2011, fugiu para a aliada Rússia.
A morte dos militares em Tartus indica que o novo governo da Síria, que enfrenta ceticismo internacional sobre suas promessas de proteção de minorias religiosas e direitos humanos, ainda terá um longo caminho pela frente na pacificação do país.
No domingo (22), o novo líder da Síria, Ahmed al-Sharaa, antes conhecido como Abu Mohamed al-Golani, disse durante encontro em Damasco com o ministro das Relações Exteriores turco, Hakan Fidan, que todas as armas no país devem ser entregues ao novo governo, incluindo as mantidas pelas forças pró-Assad e pelos curdos das Forças Democráticas da Síria, que dominam grandes áreas do norte e do leste do país, e que todas as facções devem ser dissolvidas e seus integrantes serem incorporados ao exército sírio.
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