O dólar americano registrou mais uma alta, após o fechamento do pregão nesta quinta-feira (26). Houve uma elevação de 0,38%, cotado a R$ 6,17, e na máxima do dia chegou a R$ 6,19. Na segunda-feira (23/12), a moeda americana subiu 1,87%, a R$ 6,18.
Na manhã desta quinta (26), o Banco Central realizou novo leilão de dólares, como uma tentativa de baixar a cotação da divisa. Segundo o Departamento das Reservas Internacionais (DEPIN), da instituição financeira, foram aceitas nove propostas de compra da moeda americana, que no total alcançaram US$ 3 bilhões.
Ao todo, as intervenções do BC no câmbio somaram US$ 26,7 bilhões desde 12 de dezembro – em um período de duas semanas. Além disso, foram realizados leilões de linha, em que há o compromisso de recompra do valor oferecido, e à vista (sem o acordo de recompra). As quantias são oferecidas diretamente a instituições financeiras específicas, num total de 16 bancos – no jargão, os “dealers de câmbio.
Anteriormente, o dólar teve uma recaída por conta da aprovação do pacote fiscal, mas não foi suficiente para segurar o valor da moeda americana, assim como os leilões realizados pelo Banco Central, até o momento.
Alguns economistas e investidores avaliam que o pacote fiscal, aprovado pelo Congresso Nacional, ainda é tímido para surtir algum efeito sobre o valor do dólar.
Possivelmente, os fatores externos que estão pesando na alta do dólar são a perspectiva de cortes de juros nos Estados Unidos e as incertezas sobre a economia global na gestão de Donald Trump.
Além disso no final do ano, a demanda pela moeda americana aumenta uma vez que empresas estrangeiras sediadas no Brasil intensificam suas remessas de dinheiro para as matrizes.
A Bolsa brasileira (B3) também fechou em alta nesta quinta (26). O Ibovespa, principal índice da B3, registrou aumento de 0,25%, aos 121.074 pontos. O indicador foi puxado pelas ações de maior peso no índice, como as da Petrobras, que subiam 1,18%, e as da Vale, que aumentavam 0,40%.
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