Lar Últimas Empresas reclamam e governo muda regra para leilão de termelétricas
Últimas

Empresas reclamam e governo muda regra para leilão de termelétricas



O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou nesta segunda-feira (6) alterações nas regras do leilão de reserva de capacidade de geração de energia, permitindo maior participação de usinas termelétricas já existentes. A mudança ocorreu após a Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas) criticar as regras divulgadas na semana passada, argumentando que a exclusão de usinas existentes reduziria a competitividade do leilão.

Segundo a portaria assinada pelo ministro Alexandre Silveira e publicada no Diário Oficial da União (DOU), essas usinas poderão disputar contratos de entrega de potência a partir de 2028, 2029 e 2030, ampliando a participação inicialmente restrita a novos empreendimentos.

“No qual poderão participar empreendimentos de geração termelétrica existentes a gás natural e bicombustíveis, sem inflexibilidade operativa”, pontua o documento (veja na íntegra).

A alteração beneficia empresas como a Eneva, uma das principais geradoras termelétricas do Brasil, que teve uma queda de 10% nas ações após ser impedida de participar com a recontratação de usinas do complexo Parnaíba.

Além de flexibilizar a participação das termelétricas existentes, o ministério estendeu a vigência de alguns contratos. Para entrega de potência termelétrica a partir de 2025, 2026 e 2027, os acordos agora terão duração de dez anos, em vez de sete.

Termelétricas existentes que participarem dos contratos para 2028, 2029 e 2030 também terão prazos de dez anos. Já os novos empreendimentos termelétricos continuam com contratos de 15 anos.

As usinas hidrelétricas não tiveram alterações nas regras e continuarão disputando contratos de potência por 15 anos a partir de 2030.

O leilão está marcado para o dia 27 de junho e é o segundo do tipo realizado no Brasil. O processo tem como objetivo reforçar a confiabilidade e segurança do sistema elétrico nacional.

A proposta é aumentar a capacidade de resposta do sistema, adicionando usinas flexíveis que possam compensar a variabilidade da geração solar e eólica ao longo do dia.

Grandes geradores como Petrobras, Eneva e Âmbar Energia, além de empresas do setor hidrelétrico, como Copel, Eletrobras, Engie e Auren, estão entre os principais interessados no processo.



Source link

Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Artigos relacionados

Últimas

guias e calendário estão disponíveis no Rio de Janeiro

Vencimentos do IPVA no estado do Rio de Janeiro começam dia 21....

Últimas

Sindicato diz que crise no IBGE ocorre por “decisões arbitrárias da presidência”

Na segunda (6), os diretores João Hallak Neto e Elizabeth Hypolito, da...

Últimas

Caixa aumenta juros do financiamento imobiliário

A Caixa Econômica Federal elevou os juros do financiamento imobiliário em meio...

Últimas

Arrecadação federal em alta, mas contas do governo no vermelho

A máquina de arrecadação do governo federal continua a registrar recordes mensais,...