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Arrecadação soma R$ 209 bilhões em novembro de 2024



A arrecadação de impostos e contribuições federais no Brasil alcançou R$ 209 bilhões em novembro de 2024 de acordo com o balanço divulgado pela Receita Federal nesta terça (7). O montante é 11,21% maior em relação ao mesmo período de 2023 e o segundo maior valor já registrado para o mês na série histórica iniciada há 30 anos, ficando atrás apenas de novembro de 2013, quando foram arrecadados R$ 210,232 bilhões.

No acumulado do ano, a receita total chegou a R$ 2,391 trilhões, um crescimento de 9,82% na comparação com o mesmo período de 2023. De acordo com Claudemir Malaquias, chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita, a expectativa é de que os números de novembro se repitam em dezembro.

“A expectativa é bem positiva. Os números que estão chegando indicam que o resultado será muito bom”, disse durante a apresentação dos resultados.

De acordo com a Receita, o crescimento da arrecadação foi impulsionado por fatores como o fortalecimento da economia, a retomada da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis, a taxação de fundos exclusivos e a atualização de bens e direitos no exterior.

O PIS/Pasep e a Cofins, juntos, contribuíram com R$ 46 bilhões, registrando um aumento real de 17,6%. Esse desempenho reflete, principalmente, o aumento das vendas de bens e serviços e a volta da tributação sobre combustíveis.

Outro destaque foi o impacto do comércio exterior, com um aumento de 58,52% na arrecadação do Imposto sobre Importação (II) e do IPI-Vinculado à Importação, que geraram R$ 10,6 bilhões.

Esse avanço se deveu a fatores como a alta de 11,74% no volume de importações em dólar, o aumento da taxa de câmbio média e crescimento nas alíquotas médias efetivas do II e do IPI-Vinculado.

A arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) também apresentou alta significativa, somando R$ 32,6 bilhões, um aumento de 12,41%. Este resultado foi impulsionado pelos acréscimos de 14,93% na estimativa mensal, 5,45% no lucro presumido e 7,63% no Simples Nacional.



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