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Maduro sugere usar tropas do Brasil para “libertar” Porto Rico



O ditador Nicolás Maduro, que tomou posse em mais um mandato fraudulento na Venezuela na última sexta-feira (10), sugeriu durante um evento chamado “Festival Internacional Antifascista” usar tropas do Brasil para “libertar” Porto Rico, território do Caribe que integra os EUA, de uma “agenda de colonização”.

“Assim como no norte eles têm uma agenda de colonização, temos uma agenda de libertação. A agenda foi escrita por Simón Bolívar. Está pendente a liberdade de Porto Rico, e nós vamos conquistá-la. Com as tropas do Brasil. E Abreu de Lima na frente. Batalhão Abreu de Lima para libertar Porto Rico, o que acha?”, disse o líder do chavismo, no sábado (11), diante de apoiadores de esquerda de vários países que acompanharam sua cerimônia de posse. O Batalhão General Abreu e Lima faz parte da Polícia Militar de Pernambuco.

Ainda durante o evento político, Maduro afirmou que é preciso “pegar em armas” para derrotar o “fascismo”, referência que ele faz à oposição venezuelana e à direita internacional.

Ainda neste domingo (12), o chavista proclamado presidente pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), em uma votação contestada pela comunidade internacional, afirmou que “uma nova etapa” está começando no país, onde a crise política se intensificou após sua questionada posse.

Mesmo nessas circunstâncias, Maduro disse que a nação sul-americana está “em paz, em democracia” e “em pleno exercício” de sua soberania, depois que “o povo venezuelano” – segundo alegou – “triunfou em uma perfeita fusão popular-militar-policial”.

“Triunfou a paz, a estabilidade, a Constituição, a democracia e a verdade, e Nicolás Maduro Moros é presidente da República Bolivariana da Venezuela, empossado para o período 2025-2031”, escreveu o líder chavista na plataforma de mensagens Telegram.

Maduro também declarou que o país “construirá a paz dos justos” e “a nova democracia”, que acrescentou, será “revolucionária”.

A governadora de Porto Rico, Jenniffer González-Colón, apoiou a vitória de Edmundo González como presidente legítimo eleito da Venezuela.



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