Ataque de drones russos atinge hospital e deixa feridos na Ucrânia

Bombardeio com drones aconteceu em Kharkiv, segunda maior cidade do país. Em outra região, uma pessoa morreu também em ataque da Rússia. Socorristas e trabalhadores médicos evacuam uma pessoa de um hospital atingido por um ataque de drone russo, durante o ataque da Rússia à Ucrânia, em Kharkiv, na Ucrânia
Sofiia Gatilova/Reuters
Drones russos atacaram um hospital e outros alvos na noite de sexta-feira (28), no horário local, na segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, ferindo pelo menos sete pessoas, disseram autoridades locais, segundo a agência de notícias Reuters, na manhã deste sábado (1º).
Na região do Mar Negro, em Odesa, outro alvo frequente da Rússia no sul da Ucrânia, um ataque de drones matou uma pessoa e feriu outras três.
O governador regional de Kharkiv, Oleh Syniehubov, afirmou pelo aplicativo Telegram que nove drones russos atacaram áreas civis em três distritos centrais da cidade, um alvo frequente de ataques russos durante os três anos de guerra.
Sete pessoas ficaram feridas, segundo ele, e mais de 50 foram evacuadas da instalação médica enquanto as equipes de emergência controlavam o incêndio provocado pelo ataque.
Dezenas de edifícios foram danificados, acrescentou o governador, e ficaram com janelas quebradas. Foram atingidos um prédio de apartamentos, uma concessionária de carros e um hipermercado.
“Os líderes mundiais falam de paz, mas as ações da Rússia deixam claras suas intenções”, escreveu Yulia Svyrydenko, primeira vice-primeira-ministra da Ucrânia, no X após o ataque. “Ela não negocia; ela destrói.”
Conforme a Reuters, a Rússia negou ter atacado civis, mas regularmente ataca cidades e vilarejos muito distantes da linha de frente de sua invasão.
Duas vilas tomadas por russos
Ainda segundo a Reuters, o Ministério da Defesa da Rússia afirmou neste sábado que suas forças tomaram controle dos assentamentos de Burlatske e Skudne, na região oriental de Donetsk, na Ucrânia. A informação foi divulgada pela agência de notícias estatal russa Tass.
Esta reportagem está em atualização.



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