O Coritiba tem um confronto chave diante do Maringá, neste domingo (9), no Couto Pereira, às 18h30, pela volta das quartas de final do Campeonato Paranaense.
Muito mais do que garantir a presença nas semifinais, o jogo significa uma vaga na Copa do Brasil 2026 e um certo alívio na pressão entre a torcida e a SAF coxa-branca. Uma remontada e avanço à próxima fase também podem abrandar cobranças em relação ao técnico Mozart.
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No entanto, para todo este cenário se concretizar, o Alviverde precisa fazer história. O time da capital saiu atrás na partida de ida, quando perdeu por 2 a 0, e para avançar precisa de uma virada inédita, já que nunca conseguiu uma remontada em um placar com dois ou mais gols de diferença em um mata-mata.
Coritiba repete roteiro e luta por virada inédita
Pelo terceiro ano seguido, o Coxa tenta uma virada histórica em um mata-mata. No ano passado, o adversário também era o Maringá de Jorge Castilho. O Dogão venceu por 2 a 0 em casa e na volta o jogo não saiu do 0 a 0.
A diferença é que no ano passado, o duelo foi pelas semifinais. O Maringá chegou à decisão e perdeu para o Athletico.
Em 2023, o Alviverde perdeu de 3 a 1 para o Cascavel pelas quartas de final. Na volta, em casa, não conseguiu mudar o cenário e empatou em 0 a 0.
Na história recente, o Coritiba acumula poucas remontadas. A mais recente e marcante foi em 2016, quando avançou de forma inédita às quartas de final da Copa Sul-Americana.
Naquele ano, o Coxa tinha saído atrás na disputa contra o Belgrano, perdendo por 2 a 1 no Couto Pereira. Na volta, na Argentina, o Alviverde conseguiu igualar o placar e conquistou a classificação nos pênaltis. O Coxa caiu nas quartas para o Atlético Nacional, da Colômbia.

Coritiba x Maringá vale vaga na Copa do Brasil 2026
O jogo deste domingo é ainda mais dramático porque o Coritiba depende da virada inédita para conseguir uma vaga na Copa do Brasil 2026.
O clube precisaria jogar – e vencer – a Copa Paraná, torneio que ainda não foi oficializado, mas seria realizado entre agosto e novembro. Outra saída seria vencer a Série B para ficar com a vaga.
Desde o ano passado, não há mais classificação à Copa do Brasil por meio do ranking nacional da CBF. As vagas são distribuídas pelas federações, que normalmente destinam a maior parte delas para os melhores classificados dos estaduais.
Em caso de fracasso, pressão pode aumentar no Alto da Glória

Além do prejuízo esportivo, uma eventual eliminação no Paranaense alavanca a pressão sobre a SAF do clube, sobre o head esportivo William Thomas e também sobre o técnico Mozart.
Isso porque na última semana o Alviverde já foi eliminado na primeira fase da Copa do Brasil para o Ceilândia. O vexame fez torcedores publicarem uma carta à Treecorp Investimentos, dona de 90% das ações do clube, por meio do “Coletivo Coritibano”.
Nas redes sociais, inclusive, alguns torcedores defendem iniciativas como “público zero” no estádio no domingo, mas a adesão é baixa e a maioria critica a forma de protesto.
Fato é que, internamente, o clube pretende ser coerente às próprias escolhas e não cogita uma descontinuidade do trabalho de Mozart. Depois da eliminação na Copa do Brasil, William Thomas defendeu o treinador.
Quase um mês sem entrar em campo
Em uma possível eliminação, o Coritiba ainda ficaria quase um mês sem entrar em campo. O técnico Mozart teria quatro semanas livres para preparar o elenco para a estreia na Série B, diante do Vila Nova, no Couto Pereira, entre os dias 4 e 6 de abril.
Se por um lado o clube teria uma “intertemporada” para treinos, por outro a falta de ritmo de jogo pode pesar para os primeiros compromissos da Segundona.
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