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Brasil sobe 8 posições no ranking da felicidade da ONU, e EUA nunca foram tão infelizes; Finlândia é líder




Após avançar da 44ª para a 36ª posição, Brasil se tornou o segundo país sul-americano mais bem colocado no ranking. Americanos estão no 25º lugar, a pior colocação desde que a lista foi criada, em 2012. Helsinque, capital da Finlândia
Unsplash/Tapio Haaja
O Brasil saltou oito posições no ranking da felicidade, publicado anualmente pela ONU, e ocupa em 2025 a 36ª posição. A Finlândia lidera a lista pela oitava vez consecutiva.
Já os Estados Unidos estão no 24º lugar, à frente do Brasil — mas amargam a pior posição no ranking desde que ele foi criado em 2012.
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O documento, publicado nesta quarta (19) pela Organização das Nações Unidas em parceria com o instituto de pesquisa Gallup e a universidade de Oxford, no Reino Unido, leva em conta seis fatores-chave principais para fazer a lista: PIB per capita, expectativa de vida saudável, apoio social, sentimento de liberdade, de generosidade e percepção de corrupção.
Em relação a 2024, o Brasil superou o Chile (que caiu de 38º para 45º) para se tornar o segundo país sul-americano mais bem colocado, atrás apenas do Uruguai (29º). A Argentina também aparece antes dos chilenos, em 42º lugar.
Como de costume, os países nórdicos dominam as primeiras posições: a Finlândia é seguida de Dinamarca, Islândia e Suécia no topo do ranking. A Holanda é a quinta colocada, à frente de Costa Rica, o melhor país entre os latino-americanos, pela primeira vez entre os dez primeiros. Noruega, Israel, Luxemburgo e México completam o Top 10.
Especialistas apontam que segredo dos finlandeses é um bom equilíbrio entre carreira e vida pessoal, além de uma forte política de bem-estar social.
O Afeganistão, após anos de guerra e com o retorno do Talibã ao poder, repetiu a posição de 2024 e ficou no 147º e último lugar. De acordo com os autores da lista, as mulheres do país são mais infelizes que os homens, pelos critérios utilizados.
Entre as descobertas de 2025, a ONU destaca que o número de refeições feitas com companhia tem grande impacto na percepção subjetiva de bem-estar em todo o mundo. Isso pode explicar, em parte, o declínio no ranking dos EUA — onde o número de pessoas que jantam sozinhas aumentou 53% nas últimas duas décadas.
Também de acordo com a entidade, a quantidade de pessoas morando juntas está relacionada À felicidade. Os lares com 4 ou 5 pessoas estão entre os mais felizes no México e na Europa.



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