Há 31 anos, mais propriamente na metade de 1994, os mais tradicionais clubes da capital paranaense se encontravam na Série B do Campeonato Brasileiro e o jovem – com apenas alguns anos de vida – Paraná Clube estava na Série A.
Para mexer com os brios dos dirigentes e conselheiros da dupla histórica, para tentar sacudir o sentimento dos seus torcedores, resolvemos lançar o livro “Atletiba, a paixão das multidões” – eu e o companheiro jornalista Vinicius Coelho -.
Foi um sucesso a noite de autógrafos, no bar Lá no Pasquale, no Passeio Público, com cerca de 2.500 pessoas presentes, com os prefácios do governador Jaime Lerner e do prefeito Rafael Greca. O livro esgotou-se rapidamente na livraria Ghignone.
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Conseguimos alcançar o objetivo, tanto que o empresário Joel Malucelli assumiu a presidência do Coritiba, tendo Sergio Prosdócimo e Edson Mauad ao seu lado, enquanto o empresário Mario Celso Petraglia assumiu a presidência do Athletico, tendo Ademir Adur e Enio Fornea ao seu lado. As duas equipes retornaram à Série A nacional no ano seguinte.
O tempo passou, muitas transformações aconteceram no Alto da Glória e na Baixada, muitas foram as emoções, até que chegamos, 30 anos depois, com uma grande interrogação: o futuro incerto e não sabido da dupla Atletiba na Série B do Brasileirão.
Tudo porque as duas administrações falharam no planejamento e na formação dos elencos para esta temporada.
O Coxa apostou tudo no técnico Mozart, mas os seus gestores foram infelizes na maioria das contratações e o time fracassou na Copa do Brasil e no Estadual. Agora a torcida está atônita, preocupada e sem saber o que exatamente poderá acontecer.
O Furacão, que trocou cinco treinadores no ano passado, trouxe Maurício Barbieri, que vem encontrando grande dificuldade para formar um time competitivo, diante da fragilidade técnica da maioria dos jogadores contratados.
Para agravar o problema, Barbieri cometeu o tresloucado gesto de escalar cinco zagueiros e dois volantes na partida em que foi goleado pelo Maringá, em plena Arena da Baixada, nas semifinais do campeonato.
A incerteza tomou conta, definitivamente, da torcida atleticana.
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