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Saulo de Freitas conta bastidores de rebaixamentos


Um dos principais clubes do futebol paranaense, o Paraná Clube vive o seu pior momento na história com uma nova queda para a segunda divisão do Campeonato Paranaense e sem perspectiva de quando vai entrar em campo novamente.

A derrocada paranista, no entanto, não começou neste ano. O Tricolor, que viveu seu auge nos anos 90, teve o primeiro rebaixamento marcante em 2007. O ano começou com a participação inédita na Libertadores e terminou com o rebaixamento para a Série B.

O maior artilheiro da história do Paraná Clube, Saulo de Freitas, foi contratado pela diretoria como técnico para evitar a queda. Em oito jogos com o ídolo, a equipe paranista ganhou apenas dois, empatou um e perdeu cinco.

“Eu fui dar um treino e vi jogadores se arrastando. Pensei ‘dificilmente o Paraná vai escapar da segunda divisão com os jogadores cansando com 15, 20 minutos’. Não lembro quem montou aquele grupo, mas fiz o possível, tentei e trabalhei para tentar tirar o Paraná daquela situação. Era muito difícil”, lembrou o “Tigre da Vila”, em entrevista ao UmDois Esportes.

Foto: Rodolfo BUHRER/Gazeta do Povo.

Foto: Rodolfo BUHRER/Gazeta do Povo.

Saulo de Freitas, ídolo do Paraná Clube

“Logo depois que o Paraná foi rebaixado, eu sentei com a diretoria e falei que precisavam mudar a cultura do clube de dirigente ter que ser amigo de jogador, tomar cerveja com jogador e discutir se o técnico é bom ou ruim. Na sua empresa, você tem que ter a chave. O Paraná deu a chave da casa dele para jogadores e pessoas que não ajudam em nada e só querem usar o clube para se promover”.

Saulo permaneceu no Paraná Clube para 2008, apesar do rebaixamento, mas foi demitido após início ruim no Campeonato Paranaense.

Rebaixamento do Paraná Clube para a Série D de 2021

Mais de 15 anos depois, Saulo de Freitas retornou ao Paraná Clube para trabalhar como coordenador técnico. O ex-atacante estava na comissão de outros dois ídolos paranistas: Maurílio Silva, treinador, e Ageu Gonçalves, auxiliar.

Saulo viu de perto mais um rebaixamento paranista: o da Série C para a Série D do Campeonato Paranaense. Na temporada em questão, a diretoria fez parceria com dois grupos: a desconhecida FDA Sports, primeiramente, e a LA Sports, na reta final.

Pedro Poitevin e Saulo de Freitas.

Pedro Poitevin e Saulo de Freitas.

O artilheiro do Tricolor não escondeu a insatisfação com os dois grupos. “Veio a empresa [FDA Sports] que piorou. Tinha jogador chegando do seu lado e nem sabia quem era. Falei que não ia dar certo e não deu, o Paraná caiu para a Série D. Jogador chega hoje, joga amanhã, onde que já se viu isso? Jogador precisa de ter, no mínimo, 20 dias de trabalho”, opinou Saulo.

“Em 2021, quando caímos para a Série D, apareceu a LA Sports e eu fui contra. Ela estava lá em 2007 e já tinha feito as coisas erradas. Eu fui voto vencido. Para quê vai trabalhar se tem uma opinião e os outros têm outra por interesse próprio”, detonou o ídolo.

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