Um dos bares coreanos mais recentes de São Paulo está fora da concentração asiática do Bom Retiro ou da Liberdade. Fica na Consolação.
Chamado de K-Bar, o endereço tem menu com comidas de rua da Coreia do Sul e coquetelaria autoral. Em seu segundo andar, funciona também um karaokê.
É o primeiro empreendimento gastronômico de Naomi e Osmar Lee —ela de família japonesa; ele, coreana. Os dois viram na popularidade da cultura da Coreia do Sul uma oportunidade de negócio em São Paulo.
Naomi viajou ao país asiático para caçar ideias antes de criar o menu. Uma das inspirações que saiu da viagem foi um menu de coquetéis feitos só à base de soju Hwayo, rótulo premium do destilado de arroz coreano.
São dez drinques. Cada um tem nome de um K-drama, termo usado para as novelas do país, como o Vicenzo (R$ 48), preparado com limão-taiti, soda de vinho rosé e de romã.
Também sai bastante o Itaewon Class (R$ 55), feito com shikque (bebida doce de arroz, malte e cevada), shrub de morango com flor de laranjeira e bokbunja, um vinho coreano à base de framboesa.
Se preferir o soju puro, das garrafinhas verdes que aparecem em séries e filmes coreanos, há opções de ameixa e uva verde (R$ 51).
Já nos comes, pensados para dividir, aparecem releituras de pratos coreanos para brasileiros —menos apimentados. Alguns são inspirados em receitas da mãe de Osmar, que trocou a Coreia do Sul pelo Brasil.
Um exemplo é o buchingae (R$ 39), uma panqueca com legumes e kimchi (acelga fermentada).
Também preparam bulgogui (R$ 125), espécie de churrasco de filé-mignon com molho coreano. Vem acompanhado de kimchi, broto de feijão e nabo. Também faz sucesso o frango frito (R$ 95), coxa e sobrecoxa desossada com molho agridoce.
Para os dois vale pedir o arroz (R$ 25) como acompanhamento. Funciona como refil individual: o cliente repete quantas vezes ele quiser.
Ainda aparece o gimbap (R$ 45), porção de sushi coreano com legumes e filé-mignon, servido com maionese apimentada.
A temática do cardápio continua nas sobremesas. A panacotta (R$ 38) de baunilha tem formato de um gatinho e vem com calda de frutas vermelhas à parte. Já o brownie de matchá (R$ 38) leva chocolate branco e macadâmia, com um topo de chantili e morango.
Todo o menu pode ser pedido no segundo andar, onde fica o karaokê. Um QR code dá para consultar as músicas disponíveis, depois basta escrever em um papelzinho a canção e entregar para o DJ. Cantar junto é encorajado.
K-Bar
R. Fernando de Albuquerque, 292, Consolação, região central. Ter. a sáb., das 18h à 1h30. @kbar.karaoke
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