Resgatar a relação harmoniosa entre agricultura e meio ambiente é a base para equilibrar produtividade e sustentabilidade.
Com a busca por soluções sustentáveis urgentes em todo o globo, o agronegócio é setor estratégico para o cumprimento dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), sendo capaz de conciliar produtividade, preservação ambiental e desenvolvimento humano.
Ao adaptar práticas que respeitam o ciclo natural da terra, o agro fomenta a transformação de comunidades e preserva recursos para as futuras gerações.
Grãos da base alimentar global, como milho, trigo, arroz, cevada e soja, também desempenham papel significativo na geração de emprego e renda.
O Brasil, um dos maiores exportadores de grãos do mundo, destaca-se por liderar o uso de técnicas não tóxicas na produção agrícola, posição impulsionada sobretudo pela força da agricultura familiar.
Apresentado durante a COP29, em Baku, no Azerbaijão, esse modelo beneficia pequenos, médios e grandes agricultores, além de garantir o sustento de famílias e fomentar economias regionais.
Ao combater a insegurança alimentar e contribuir para o ODS 2 (Fome Zero e Agricultura Sustentável), o modelo ainda leva saúde para as populações, enquanto promove manejo responsável.
Este é outro ponto a ser considerado pelo setor, por envolver práticas benéficas à saúde do solo e à biodiversidade, mitigando as mudanças climáticas, em consonância com o ODS 13 (Ação contra a Mudança Global do Clima).
Cultivar conhecimento entre produtores rurais abre frentes para ampliar produção, produtividade e acesso a mercados. Por um lado, promover desenvolvimento humano e inclusão viabiliza geração de renda e melhoria da qualidade de vida nas comunidades rurais.
Por outro, fortalece a base do agronegócio, tornando-o mais competitivo e alinhado às demandas globais, abordadas no ODS 8 (Trabalho Decente e Crescimento Econômico). Nesse quesito, apoiar iniciativas de geração de renda e trabalho decente deve ser prioritário para as lideranças.
Ao qualificar pessoas, cria-se um ciclo virtuoso de incentivo à conservação dos recursos naturais, reforçando a sustentabilidade na cadeia produtiva e cooperando para os ODS 15 (Vida Terrestre) e 10 (Redução das Desigualdades). Isso amplia oportunidades para comunidades vulneráveis e reduz lacunas socioeconômicas.
Na Ambev, com nossa estratégia de agricultura regenerativa, incentivamos práticas como plantio direto e rotação de culturas, impulsionando cultivo de baixo carbono, melhorando a saúde do solo e fortalecendo a biodiversidade.
Investimos em treinamento, conexão e empoderamento financeiro de mais de 2.700 produtores rurais. Exemplo disso é nosso AgroPortal, criado para fortalecer laços com os agricultores, além da Aliança Guaraná de Maués. A rede de parceiros voltada para qualidade de vida promove desenvolvimento do município produtor do Guaraná Antarctica.
Apesar dos avanços, o setor enfrenta desafios relacionados ao uso sustentável dos recursos naturais, proteção de biomas e combate às desigualdades.
A ONU (Organização das Nações Unidas) alerta que o cumprimento dos ODS dependerá de uma abordagem integrada, na qual o agro desempenhe seu papel sem comprometer o equilíbrio ambiental.
E é nesse contexto que o agronegócio apresenta enorme potencial para consolidar-se como um agente transformador na construção de um futuro mais justo no campo, com reflexos positivos em toda a sociedade.
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