Quando ainda dava os primeiro passos na revolução que o levou a conquistar o Brasileirão, em 2001, o Athletico imaginou cenários para crescer além do próprio quintal: a ideia era ser dono de um time na Europa.
Quem revela a história é o ex-presidente Marcus Coelho, convidado do podcast Carneiro & Mafuz desta segunda-feira (3).
“Lá em 1996, fizemos uma reunião com o pessoal da KMPG (empresa de consultoria e auditoria empresarial) que nunca vou esquecer, com gente da Europa que veio para cá. Passamos um feriadão trancados no escritório planejando o Athletico do futuro. Nós chegamos a imaginar algo que o Flamengo tentou fazer no ano passado”, iniciou Coelho.
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“Nós queríamos comprar um clube na Bélgica para formarmos os jogadores aqui, mandarmos para nosso clube lá, os aclimatarmos, para não ter um efeito Vitor Roque da vida. O Athletico foi a primeira SAF do Brasil”.
O plano de expansão, contudo, não avançou, mas o Athletico ergueu seu primeiro troféu do Campeonato Brasileiro exatamente com Marcus Coelho como principal dirigente, seis anos depois.
Olhando em retrospectiva para os últimos acontecimentos do dentro do clube, o advogado não pouca críticas à gestão comandada por Mario Celso Petraglia.

“Lamento profundamente ver hoje o Athletico na fotografia atual. É um time na Segunda Divisão, que se anuncia com dificuldades financeiras e que está formando pelo terceiro ano consecutivo um time pior que o outro”, aponta Coelho, que faz um apelo a Petraglia.
“Presidente, tire o Athletico da Segunda Divisão, leve para a Primeira Divisão de novo. É lá que o senhor sabe que precisamos estar – e tem toda minha torcida para isso. Mas é o seguinte, não posso dizer que o senhor está certo quando está errado. Tenho a mesma liberdade de dizer que está certo quando está. Não faço oposição por oposição as últimas condutas têm sido erradas”, completa.
Na entrevista completa (assista no player acima), Coelho relembra diversos assuntos importantes da história do Athletico, diz que acreditava que Petraglia seria presidente da Fifa e relata o trabalho extracampo para salvar o Rubro-Negro do rebaixamento em 1997, no Caso Ivens Mendes
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