A governadora de Porto Rico, Jenniffer González Colón, instou o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, a tomar medidas imediatas sobre a sugestão do ditador Nicolás Maduro de invadir o território ultramarino americano.
“Poucos dias depois de realizar uma cerimônia de tomada de posse ilegítima, o ditador socialista Nicolás Maduro propôs publicamente uma invasão de Porto Rico”, escreveu a política em uma carta dirigida a Trump, nesta segunda-feira (13).
“Estou confiante de que a sua futura administração responderá rapidamente e deixará claro ao regime de Maduro que, sob a sua liderança, os Estados Unidos protegerão as vidas e a soberania dos cidadãos americanos e não cederão às ameaças de ditadores mesquinhos e assassinos”, declarou Colón.
A governadora de Porto Rico afirmou ainda que “os apelos de Maduro à invasão são uma clara tentativa de eliminar a presença dos EUA e aumentar a sua influência na região”.
A dura resposta do território porto-riquenho surge após declarações de Maduro durante o Festival Internacional Antifascista, realizado na Venezuela, após sua posse.
Na ocasião, o ditador chavista afirmou que a “libertação” de Porto Rico era uma “pendência” diante da “colonização do norte”. Maduro ainda mencionou a possibilidade de usar tropas do Brasil em sua intenção.
“A liberdade de Porto Rico está pendente e vamos consegui-la com as tropas do Brasil. E Abreu de Lima irá para a frente. Batalhão Abreu de Lima para libertar Porto Rico”, afirmou o ditador.
Além disso, Maduro advertiu que, se necessário, pegaria em armas para defender o seu regime. “A Venezuela está se preparando junto com Cuba, junto com a Nicarágua […] para se um dia tivermos que pegar em armas para defender o direito à paz ”, acrescentou.
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