Vários sites de ministérios e instituições italianas foram novamente alvos neste sábado de ataques informáticos do grupo pró-Rússia Noname, após a visita do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, à Itália, na semana passada.
Como de costume, trata-se de ações de DDoS, interrupção distribuída de serviço, e se baseiam no envio contínuo e numeroso de falsas solicitações de acesso aos sistemas informáticos de uma infraestrutura, com o objetivo de sobrecarregá-los e causar seu colapso.
A Agência Nacional de Segurança Cibernética está trabalhando para dar suporte às entidades afetadas na restauração da funcionalidade, segundo informou a imprensa italiana.
Entre os sites atacados estão os dos ministérios das Relações Exteriores, Infraestrutura e Transporte, da Polícia Militar, da Marinha e da Aeronáutica, bem como de empresas locais de transporte público.
Em seu canal do Telegram, o grupo de hackers criticou a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, depois que ela confirmou seu total apoio à Ucrânia na guerra contra o ditador russo, durante seu encontro com Zelensky na sexta-feira.
“A Itália deveria começar a ajudar a si mesma e, antes de tudo, sua segurança cibernética”, acrescentou.
Esta não é a primeira vez em que o governo italiano é vítima de ataques cibernéticos deste tipo. O mesmo grupo pró-Russia lançou um ataque no dia 28 de dezembro de 2024 contra os sites dos aeroportos de Linate e Malpensa, em Milão, que ficaram inacessíveis por várias horas, mas sem quaisquer consequências para o tráfego aéreo da região.
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