Certa vez, bem lá atrás, rasguei elogio ao presidente Mario Celso Petraglia. Daí, abordado por alguém que lhe era próximo na diretoria da INEPAR, da qual Petraglia foi acionista majoritário, e que me falou: “Esse filme eu já vi e sei como termina”.
Feliz com o Athletico, esqueci. Mas, há passagens que esquecemos que não suportam uma simples provocação para voltar à memória.
Soube, agora, que o rebaixamento do Athletico pode ser seguido de um fato negativo: a conta financeira de outubro teria acusado um passivo de R$ 26 milhões, o que mostra um indicativo que irá se repetir em novembro e dezembro.
Se não tiver uma receita imprevista (cessão de jogador), é possível que depois de duas décadas, o Athletico apresente um balanço negativo. Se no futebol brasileiro é um fato comum, no Athletico, desde 2001, deixou de ser. A prova é de que o seu balanço oficial de sempre é um acontecimento para os analistas econômicos de futebol.
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Teimo em acreditar de que no Athletico foi produzido e está começando a rodar aquele filme do qual me falaram lá no passado. Uma verdade estava sendo disfarçada no Athletico: a sua “máquina administrativa” engordou demais.
E, não é só a ação entre os amigos e parentes do rei, o que torna a máquina além de gorda, contra a ética. Mas, os excessos de cargos para determinadas funções e os salários pagos que deixam o razoável envergonhado.
Talvez, a queda para a Segundona, possa alertar Mario Celso Petraglia que a bolha pode furar, como furou naquele filme que me contaram.
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