O avião fabricado pela Embraer e operado pela Azerbaijan Airlines (AZAL) que caiu no Cazaquistão há dois dias, provocando a morte de 38 pessoas, sofreu “interferências físicas e técnicas externas”, informou a companhia aérea azerbaijana nesta sexta-feira (27).
Em um comunicado, a AZAL disse que essa foi a conclusão dos “resultados preliminares” da investigação sobre a “queda da aeronave Embraer 190 da Azerbaijan Airlines, que realizava o voo J2-8243″ entre Baku, no Azerbaijão, e Grozny, capital da região da Chechênia, na Rússia.
Mais cedo, a autoridade aeronáutica russa alegaram que drones ucranianos realizaram um ataque a duas cidades da Chechênia, uma delas Grozny, e decidiu implementar um “plano de contingência” na região que coincidiu com a chegada do avião da AZAL.
A companhia aérea azerbaijana disse que, “levando em conta os riscos que podem surgir na segurança dos voos”, aqueles com decolagens em Baku rumo a dez aeroportos na Rússia foram suspensos, sem data prevista para retomada, de acordo com uma decisão da Agência Estatal de Aviação Civil do Azerbaijão”.
As cidades afetadas são Mineralnye Vody, Sochi, Volgogrado, Ufa, Samara, Grozny, Makhachkala, Saratov, Nizhny Novgorod e Vladikavkaz.
Enquanto as investigações sobre o acidente continuam, representantes da Embraer chegaram a Aktau, cidade onde o avião caiu, informou a agência de notícias cazaque Kazinform.
Uma delegação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) também deve chegar ao Cazaquistão nos próximos dias.
O voo J2-8243 operado pela AZAL caiu em Aktau na última quarta-feira. Havia 67 pessoas a bordo do avião, sendo que 38 morreram, incluindo três dos cinco tripulantes.
A maioria dos mortos era azerbaijana, mas também há cidadãos russos e cazaques entre as vítimas, segundo a Kazinform.
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