Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro dizem que os detalhes da prisão do general Walter Braga Netto reforçam uma suspeita antiga: de que ele teria caído em uma espécie de arapuca armada pelo general Mauro Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid.
Mensagens mostram que Lourena Cid procurou Braga Netto em setembro do ano passado, para garantir que seu filho não estava fazendo delação premiada, mesmo após a colaboração já ter sido fechada e homologada pelo Supremo Tribunal Federal.
Braga Netto, relatam interlocutores de Bolsonaro, custava a acreditar que um integrante das forças especiais do Exército (“kids pretos”) como Mauro Cid entregaria companheiros de farda e de governo.
Assim, ele sentiu-se mais confortável para conversar com pessoas que posteriormente poderiam fornecer informações à PF sobre a suposta trama golpista. Braga Netto, neste processo, teria inadvertidamente produzido provas contra si e outros implicados.
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