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Brasil e China reafirmam compromisso com a paz na Ucrânia



O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, se reuniu no último sábado (15) com o enviado especial do Brasil à Conferência de Segurança de Munique, Celso Amorim, com quem concordou em defender o compromisso de seus países com objetivo de acabar com a guerra na Ucrânia.

Wang e Amorim, na qualidade de enviado especial do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, se encontraram durante a Conferência, onde reafirmaram a boa saúde das relações bilaterais, como informado pela Chancelaria chinesa em comunicado.

Ambos os países destacaram o trabalho da plataforma “Amigos da Paz”, criada por seus países dentro da ONU para explorar soluções pacíficas para a guerra na Ucrânia, e se comprometeram a desempenhar um papel construtivo na obtenção de uma solução política.

China e Brasil têm pressionado para que os países em desenvolvimento participem de um plano de paz de seis pontos apresentado em 2024. Nele, é previsto que a guerra na Ucrânia seja uma “crise”, pede que não haja “nenhuma escalada ou provocação de nenhuma das partes” e uma conferência internacional de paz por meio de “debate justo”.

A iniciativa, no entanto, foi recebida com ceticismo por muitos países ocidentais, incluindo a própria Ucrânia, principalmente devido à ambiguidade demonstrada por Pequim desde o início do conflito e seu apoio tácito a Moscou.

Wang enfatizou que seu país está disposto a trabalhar com o Brasil para continuar a cooperação, “praticar o verdadeiro multilateralismo, defender o papel fundamental das Nações Unidas e salvaguardar os direitos e interesses legítimos dos países do Sul Global”.

Enquanto isso, Celso Amorim disse ao diplomata chinês que o Brasil está aberto a continuar trabalhando com o gigante asiático para “defender a Justiça internacional”.

Ambos também concordaram em aprofundar a cooperação na América Latina e dentro da comunidade BRICS de economias emergentes, cuja presidência rotativa foi assumida pelo Brasil neste ano.

Além dos países fundadores, nos últimos anos se juntaram ao bloco, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã, Indonésia e Arábia Saudita, como membros plenos, e Bolívia, Cuba, Belarus, Cazaquistão, Malásia, Tailândia, Uganda, Uzbequistão e Nigéria se juntaram recentemente como Estados associados.



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