Um dos grandes dirigentes da história do Paraná, Hélio Cury deixará o cargo como vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A reeleição de Ednaldo Rodrigues como presidente da entidade até 2030 fica marcada também a saída de seis vices, incluindo Cury.
Deixarão os cargo como vices: Antônio Aquino Lopes, Fernando Sarney, Francisco Noveletto, Marcus Vicente e Rubens Lopes, além de Hélio Cury, ex-presidente da Federação Paranaense de Futebol.
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Apenas dois dirigentes — Antônio Roberto Rodrigues Góes da Silva (AP) e Reinaldo Carneiro Bastos (SP) — ficarão como remanescentes no próximo mandado de Ednaldo. Todos fizeram parte do grupo vitorioso em 2022.
Os novos vices serão: Ednaílson Rozenha (AM); Ricardo Lima (BA); Gustavo Oliveira (ES); Leomar Quintanilha (TO); Rubens Angelotti (SC); e Gustavo Henrique (DF), que é diretor de relações institucionais da CBF.
Vale lembrar que Ednaldo Rodrigues foi reeleito por aclamação e com unanimidade. Todos as as 27 federações estaduais e todos os 40 clubes das Séries A e B, incluindo Athletico e Coritiba, apoiaram Ednaldo.
Inclusive, o diretor financeiro rubro-negro Marcio Lara esteve presente na cerimônia, realizada na sede da CBF no Rio de Janeiro.
Dinastia Cury no Paraná
A relação Federação Paranaense sempre foi de parceria com a CBF e se intensificou mais nos últimos anos. Vice da CBF, Hélio Cury é pai do atual presidente da Federação, Hélio Cury Filho.
O próprio filho foi o único candidato na última eleição da Federação Paranaense, formando uma espécie de dinastia da família Cury.
Vale lembrar que Hélio Cury, o pai, foi eleito vice-presidente da CBF em 2022. Ou seja, é companheiro de Ednaldo no comando do futebol brasileiro até o próximo mandato, que se inicia em 2027.
Ednaldo não teve concorrência após desistência de Ronaldo
Ronaldo Nazário, ex-atacante que foi eleito o melhor jogador do mundo e pentacampeão, teve rejeição das federações, incluindo a paranaense.
Ronaldo anunciou a desistência ao cargo, justificando que não recebeu apoio das federações estaduais sem nem sequer apresentar o projeto ao colégio eleitoral da confederação.
“Me sentia no dever de tentar melhorar o futebol brasileiro e ajudar. Não sabia que era impossível. O sistema realmente não deixa ninguém entrar. Quem está no poder, se reelege ou elege o sucessor”, afirmou Ronaldo em entrevista recente ao Charla Podcast.
“A gente decidiu mandar um e-mail, uma carta oficial, para as federações, pedindo uma audiência, um encontro para expor minhas ideias. Em dois dias, 20 federações tinham respondido uma carta padrão com as respostas todas parecidas. “Ronaldo, pô, muito legal, respeitamos muito a sua trajetória, a tua história e tal, mas não podemos te receber porque estamos alinhados com a excelente gestão do Ednaldo Rodrigues”, completou o Fenômeno.
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