Aeronave que fazia voos comerciais ultrapassando a velocidade do som e deixou de operar em 2003 apareceu no painel de site de monitoramento de voos como se estivesse fazendo rota de Londres a Nova York. Plataforma confessou a brincadeira pouco depois. Reprodução do site de monitoramento de voos Flight Radar 24 mostra um “voo” do avião Concorde em pegadinha de 1º de abril.
Reprodução/ Flight Radar
O concorrido painel do site de monitoramento de voos comerciais Flight Radar 24 amanheceu nesta terça-feira (1º) com um elemento atípico. Entre centenas de pequenos aviões mostrando as rotas em tempo real da aviação civil, surgiu a imagem de um Concorde, o avião comercial que ultrapassava a velocidade do som mas foi tirado de uso em 2003.
Rapidamente, o “voo”, que o site informava fazer a rota entre Londres e Nova York, virou o mais buscado no Flight Radar. “Hoje é um dia supersônico para a aviação”, brincou o site em postagem.
Também pelas redes sociais, internautas se disseram surpreendidos, e alguns chegaram a afirmar que estavam prestes a ir ao aeroporto para ver o pouso do histórico avião até perceberem que na verdade se tratava de uma brincadeira.
A rota foi inventada pelo próprio site como pegadinha de 1º de abril — como no Brasil, o Dia da Mentira é celebrado em diversos países com brincadeiras do tipo.
Reprodução do site Flight Radar mostra “voo” de Concorde em pegadinha de 1º de abril.
Reprodução/ Flight Radar
O Concorde fez seu voo inaugural em 1969, entrando em operação comercial apenas em 1976. Mas a aeronave, que passou quase três décadas em atividade pela Air France e pela British Airways, acabou sendo “aposentada” em 2003 em meio a dificuldades econômicas das companhias por conta do alto custo da aeronave e questões como o barulho estrondoso que fazia ao sobrevoar em terra.
Depois da aposentadoria, as aeronaves Concorde fizeram apenas exibições e voos finais para museus.
Nunca mais um projeto de aeronave supersônica saiu do papel, apesar de algumas tentativas recentes. Embora seja um “milagre” da tecnologia, o Concorde entrou na história como um retumbante fracasso comercial. E, embora sedutora, a ideia de transportar pessoas acima da velocidade do som nunca se provou financeiramente viável.
Relembre o último voo do Concorde, em 2003
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