Após a polêmica na saída do Athletico, o técnico Cuca ficou seis meses sem clube antes de viver ótima fase e muita expectativa na quarta passagem pelo Atlético-MG.
Campeão mineiro com apenas uma derrota em 11 jogos em 2025, o treinador ainda apostou em Tomás Cuello, ex-comandado no ano passado, e Rony, que tiveram boas passagens pelo Furacão, e no lateral Natanael, revelado pelo Coritiba.
São nove triunfos, um empate e uma derrota do time principal do Galo, com direito a 22 gols marcados e apenas três sofridos.
Após a pré-temporada nos Estados Unidos, o clube mineiro decidiu usar um time alternativo no início do Estadual, sendo que o elenco principal foi utilizado a partir da quarta rodada.
O início da quarta passagem de Cuca pelo Galo é quase tão bom quanto no Athletico, onde registrou o melhor início de trabalho da carreira.
Em 2024, o comandante embalou o Athletico com oito vitórias consecutivas, além de 27 gols marcados e dois sofridos.

Técnico não tem problemas para ter reforços no Atlético-MG
Um dos principais pontos do trabalho de Cuca no Athletico foi a falta de contratações.
Mesmo quando o time estava em boa fase, o treinador cobrava abertamente a diretoria rubro-negra, mas não foi atendido. Segundo Cuca, o Athletico poderia ter disputado o título brasileiro se tivesse reforços.
No Atlético-MG, Cuca pegou um time com remanescentes do vice da Libertadores, recheado de estrelas como o meia Gustavo Scarpa e o atacante Hulk, além de contar com 10 contratações.
Foram quatro mudanças somente no ataque: saíram Alan Kardec, que acertou com o Furacão, Paulinho, Alisson e Eduardo Vargas para as chegadas de Cuello, Rony, Junior Santos e João Marcelo.
O Galo ainda levou o experiente zagueiro Vitor Hugo a pedido de Cuca, assim como o paraguaio Ivan Román, promessa chilena de 18 anos. A lista de reforços fica completa com os laterais Natanael, revelado nas categorias de base do Coxa, Caio Paulista, ex-Palmeiras, e o volante Patrick.
“Culpado”, Cuca rebateu Petraglia no início do ano
Cuca foi apontado por Mario Celso Petraglia, presidente do Athletico, como o “maior erro” no rebaixamento do Furacão. Desde a saída do treinador, os dois trocam ataques em declarações.
Em entrevista ao ge.globo, o treinador admitiu que pediu as chegadas do zagueiro Jemerson, atualmente no Grêmio, e dos atacantes Keno, do Fluminense, e Erick Pulga, que está no Bahia.
“Eram jogadores totalmente viáveis de trazer e ele [Petraglia] se negou. O erro não foi ter me levado, o erro foi não ter em nenhum momento me ouvido, assim como ele faz com todos”, disse.
“Tenho certeza que, com estes três nomes, disputaríamos o título ou no mínimo uma vaga à Libertadores ao final da temporada. O time era bom, faltava elenco, eu sempre falei isso”, emendou.
Ainda na entrevista ao ge.com, Cuca ainda defendeu o volante Fernandinho, que deve se tornar auxiliar de Pep Guardiola no Manchester City. O atleta também foi apontado por Petraglia por ter negociado o fim da concentração dos jogadores antes dos jogos.
“É uma sacanagem muito grande culpar o Fernandinho, com a história que ele tem dentro do futebol e do Athletico. Culpar um jogador é transferência de responsabilidade”, completou Cuca.
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