Martín Varini foi apresentado como novo técnico do Juárez FC, do México, e fez uma análise sobre a passagem pelo Athletico em 2024. Aos 33 anos, ele assume um time profissional pela segunda vez fora do Uruguai. No país natal, o treinador chegou a comandar o Rentistas e Defensor.
Ao ser questionado sobre o trabalho no Brasil, Varini disse sobre a cultura de rotatividade dos técnicos e também no Furacão, que teve 11 comandantes nos últimos quatro anos.
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“Na sua história, o Athletico tem um baixo período de permanência dos treinadores. Então, eu já sabia o lugar que eu ia e foi uma experiência super positiva para mim. Me encontrei com um clube gigante, com uma organização espetacular”, pontuou.
O uruguaio teve aproveitamento de 54,3% em 19 jogos à frente do Rubro-Negro. Foram nove vitórias, quatro empates e seis derrotas. A demissão aconteceu na véspera do jogo de volta semifinal da Sul-Americana, contra o Racing, da Argentina.
O Furacão havia vencido os argentinos por 1 a 0 em Curitiba, mas a sequência negativa no Brasileirão acarretou na demissão. O treinador pegou o time na sexta posição e deixou a equipe na 13ª, com 31 pontos, a três da zona de rebaixamento, além da eliminação na Copa do Brasil para o Vasco.
Apesar disso, Varini considera que o trabalho feito foi positivo. Para completar, ele não fez qualquer crítica à diretoria rubro-negra, porque é “respeitoso e agradecido” com as pessoas que lhe deram oportunidade.
“Acredito que o trabalho foi muito bom. São 55% dos pontos, o que é muito bom e permite lograr objetivos importante. É verdade que chegamos com algumas particularidades, como foi competir em três competições ao mesmo tempo. Isso fez com que a tivesse uma rotação natural do elenco e se priorizaram as Copas”, justificou.
Varini no México
Martín Varini chega ao Juárez, no lugar do brasileiro Maurício Barbieri. O clube está no período de pré-temporada para o Clausura 2024.
No Torneio Apertura, o clube mexicano é o atual 12º colocado, com 17 pontos em 17 jogos. Na chegada, Varini disse ainda que o trabalho no Athletico o credenciou para estar no México.
“O mais importante para mim e minha comissão técnica é a tranquilidade do trabalho que fizemos. Se hoje uma equipe da Liga do México veio nos buscar, é por um bom trabalho realizado no Brasil. Isso me deixa muito confiante em que vamos fazer bem aqui”, afirmou.
Além disso, falou que se sente orgulhoso com a própria carreira e que deseja seguir crescendo em uma das principais competições das Américas. “É uma das ligas mais importantes do continente. No meu entendimento, junto com a brasileira, são as duas de maior nível”, avaliou.
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