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'EUA estão virando cada vez mais uma oligarquia, com Trump e Musk no centro'




Em entrevista, o renomado economista e acadêmico Robert Reich afirma que um “golpe oligárquico” está ocorrendo em Washington, com o presidente e o homem mais rico do mundo como protagonistas. Elon Musk e Donald Trump, durante seu pronunciamento na Casa Branca
Getty Images via BBC
Cena 1: Donald Trump assume a presidência dos Estados Unidos, rodeado por magnatas do setor tecnológico, como Elon Musk, Mark Zuckerberg e Jeff Bezos. Ao lado deles, diversos bilionários são escolhidos para ocupar postos-chave no governo.
Cena 2: Musk, o homem mais rico do mundo, aparece de pé no Salão Oval da Casa Branca, com o presidente sentado ao seu lado. Ele explica sua missão de reduzir e reformar o governo americano, em meio a relatos de que seu poder e patrimônio aumentaram depois da eleição de Trump.
Cena 3: surge o anúncio de que a rede social X (antigo Twitter), de propriedade de Musk, concordou em pagar cerca de US$ 10 milhões (cerca de R$ 57,5 milhões) para firmar um acordo sobre uma ação judicial movida por Trump, relativa à suspensão da sua conta na plataforma, em 2021.
Uma sequência de fatos entrelaçando poder e dinheiro vem marcando os Estados Unidos, desde que Trump voltou à Casa Branca, no último dia 20 de janeiro. E, segundo o economista Robert Reich, esta situação vem transformando cada vez mais o país em “uma oligarquia”.
“Estamos perdendo nossa democracia”, alerta Reich, em entrevista à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC. Ele foi secretário do Trabalho dos Estados Unidos, durante o primeiro mandato do presidente democrata Bill Clinton (1993-1997).
O ex-presidente americano Joe Biden lançou uma advertência similar, no seu discurso de despedida da Casa Branca em janeiro. Mas Biden evitou mencionar pessoas específicas na sua mensagem.
Reich afirma que Trump e Musk representam “o centro” dessa oligarquia que, para ele, está assumindo o controle dos Estados Unidos.
“Musk é o veículo que serve para a realização deste golpe oligárquico”, explica Reich. “Ele detém a riqueza e o conhecimento tecnológico, com as pessoas que ele trouxe para fazer o que Trump não poderia fazer com facilidade.”
Bilionário Elon Musk rouba a cena no início do novo governo Trump nos EUA
Muitas pessoas levam a sério os avisos de Reich. Além de economista, ele é professor emérito de políticas públicas da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos.
Reich também foi assessor da transição do governo de Barack Obama e é autor de diversos livros, como O Trabalho das Nações (Ed. Educator, 1994), que foi traduzido para 22 idiomas. Ele é o protagonista do documentário Salvando o Capitalismo (2017), disponível na Netflix.
Em 1994, Reich já alertava que a sociedade americana era separada em dois níveis, “com alguns poucos ganhadores e um grupo mais amplo de americanos que ficam para trás – e sua ira e desilusão podem ser facilmente manipuladas”.
A BBC News Mundo preparou uma síntese do diálogo telefônico com Reich. Confira abaixo.
Para o economista Robert Reich, em Washington, ‘o dinheiro flui’ e ‘se poderia dizer que os conflitos de interesses [hoje] são maiores do que nunca’
Getty Images via BBC
BBC News Mundo: No seu discurso de despedida, Biden afirmou que “está tomando forma nos Estados Unidos uma oligarquia de extrema riqueza, poder e influência, que realmente é uma ameaça” à democracia. O sr. concorda?
Robert Reich: Os Estados Unidos estão se tornando cada vez mais uma oligarquia. Estamos perdendo nossa democracia.
O governo Trump rejeitou a autoridade do Congresso sobre as nomeações, sobre os gastos, e destacou que já não se sente obrigado a cumprir as ordens dos tribunais federais.
Se um presidente já não presta atenção aos outros poderes – que são iguais, segundo a Constituição americana –, isso equivale a um golpe: uma tomada de poder de todo o governo por parte do presidente. Isso é inconstitucional.
BBC: A que o sr. se refere quando fala em oligarquia?
Reich: A oligarquia é um pequeno grupo de pessoas que, com sua riqueza e poder, governam toda uma nação.
Elon Musk, por exemplo, é a pessoa mais rica de todo o mundo. Donald Trump, no momento, é a pessoa mais poderosa de todo o mundo. Juntos, eles representam o centro da oligarquia americana.
Eles estão planejando um grande corte de impostos, cujos benefícios irão principalmente para as pessoas muito ricas dos Estados Unidos.
Eles começaram a desregulamentar o país, o que significa que as proteções de saúde, segurança e meio ambiente, que são muito importantes para evitar a espoliação das grandes corporações, não irão mais proteger o cidadão comum.
Isso é uma grande vantagem para a oligarquia, que fica ainda mais rica. Suas corporações terão resultados ainda melhores e serão mais rentáveis.
BBC: É possível argumentar que a política e o dinheiro estão entrelaçados há muito tempo nos Estados Unidos, tanto nos governos republicanos como democratas. Qual é a diferença, agora?
Reich: Você tem razão. O dinheiro vem entrando cada vez mais na política americana.
Até mesmo antes que a Suprema Corte o permitisse, tínhamos uma grande quantidade de dinheiro das corporações e indivíduos muito ricos corrompendo nossa política. Eles entravam na política americana, tanto na forma de contribuições para as campanhas, quanto de grupos de pressão e relações públicas.
Mas o que ocorreu é que as restrições que ainda permaneciam, agora, desapareceram por completo. Tudo está às claras.
As pessoas mais ricas dos Estados Unidos estão fornecendo dinheiro a Trump, Musk e seu governo de forma clara, óbvia e desafiadora.
Digo Trump e Musk quase indistintamente porque eles estão no centro desta nova oligarquia. O dinheiro flui. Seria possível dizer que os conflitos de interesse são maiores do que nunca.
Quero dizer que as pessoas que estão na alta administração, como Trump e Musk, tomam decisões que beneficiam financeiramente a eles próprios, mas não necessariamente ao público americano, quando é o caso.
BBC: O sr. pode dar exemplos?
Reich: Tenho muitos exemplos.
Donald Trump está emitindo suas próprias formas de tokens de transferência eletrônica de fundos. São instrumentos financeiros nos quais as pessoas podem investir.
Por que o presidente dos Estados Unidos não deveria emitir tokens nos quais as pessoas podem investir? Porque eles são o seu próprio negócio particular e, com ele, Trump está ganhando muito dinheiro.
Reich é uma referência nos Estados Unidos sobre temas de desigualdade e direitos dos trabalhadores
Getty Images via BBC
Elon Musk também está muito envolvido com as criptomoedas. E Musk e Trump são os encarregados de regulamentar as criptomoedas no futuro.
De US$ 106 mil a US$ 80 mil: como o Bitcoin atingiu seu pico e caiu mais de 20% com Trump
Eles têm um claro conflito de interesses, já que terão benefícios particulares se houver pouca ou nenhuma regulamentação das criptomoedas. Mas o público precisa de proteção contra isso.
Outro exemplo: Musk e Trump já transformaram o Escritório Nacional de Relações Trabalhistas [NLRB, na sigla em inglês] em um organismo ineficaz, demitindo seu presidente.
Isso permite que Musk e suas empresas tenham resultados financeiros ainda melhores. Mas potencialmente prejudica a saúde, a segurança e o meio ambiente dos americanos, bem como o direito dos trabalhadores de formar sindicatos.
Trump detém grande quantidade de interesses empresariais privados que também se beneficiam da sua desregulamentação, do congelamento dos gastos federais e da demissão possivelmente ilegal de pessoas que trabalham nos escritórios e comissões reguladoras e que, de outra forma, poderiam limitar estes benefícios.
Tudo isso é o que faz uma oligarquia. É oligarquia clássica.
BBC: O sr. atribui isso a um plano elaborado ou acredita que ocorra de forma improvisada?
Reich: Não acredito que seja improvisado.
Trump chegou ao poder com um plano muito detalhado, chamado Projeto 2025. Ele foi elaborado por muitas pessoas que haviam trabalhado no seu primeiro mandato ou que, agora, estão no segundo governo Trump. Um exemplo é o diretor do Escritório de Gestão e Orçamento.
O Projeto 2025 é um plano de ação para a tomada dos Estados Unidos pela oligarquia.
BBC: Isso é mais importante do que as outras medidas tomadas pelo governo Trump, como em relação à imigração, às mudanças das políticas de diversidade ou às tarifas de comércio exterior?
Reich: É muito importante que o público compreenda que a estratégia de Trump e Musk é fazer com que os americanos briguem entre si.
Ao se desfazer das políticas de diversidade, igualdade e inclusão, por exemplo, o governo Trump exacerba tensões dentro dos Estados Unidos. O mesmo acontece quando se vai contra os imigrantes sem documentação válida.
Ele está dividindo os Estados Unidos e causando muita dor às famílias.
Com estas estratégias de dividir as pessoas por raça, etnia e nacionalidade, a oligarquia quer que os americanos fiquem irritados uns contra os outros, para não olharmos para cima e vermos para onde realmente foi toda a riqueza e o poder.
Trata-se de uma estratégia oligárquica clássica.
BBC: De qualquer forma, uma maioria de americanos votou em Trump, sabendo que ele é muito rico e que gosta de ficar rodeado por multimilionários. E é possível que eles vejam esses multimilionários como homens de negócios bem sucedidos, que usaram sua experiência no setor privado para “fazer a América grande novamente”. Qual é o problema com isso?
Reich: O problema é que, nos últimos 40 anos, muitas das pessoas que são muito ricas nos Estados Unidos empregaram sua riqueza para ganhar poder político e mudar as regras do jogo, as regras do nosso sistema político e econômico, para que lhes dessem ainda mais riqueza e poder, mas prejudicando o trabalhador médio.
É por esta razão que, se você ajustar pela inflação, o trabalhador americano comum não teve aumento de receita ou riqueza. E também é por este motivo que os Estados Unidos se tornaram tão extraordinariamente desiguais, em termos de receita ou riqueza, nos últimos 40 anos.
Peter Thiel fundou o PayPal ao lado de Elon Musk. Para Reich, ele faz parte do movimento antidemocrático que vem ganhando poder e influência nos Estados Unidos
Getty Images via BBC
Em outras palavras, Trump procurava ser a voz do povo, do trabalhador médio. Mas, na realidade, esta oligarquia emergente conteve o trabalhador médio. E Trump encabeça esta oligarquia emergente.
BBC: E qual seria o papel de Elon Musk, o homem mais rico do mundo, e da autoridade que foi conferida a ele para cortar gastos e regulamentações?
Reich: Elon Musk está fazendo o que Donald Trump não consegue fazer.
Musk e as pessoas que ele trouxe para o chamado Departamento de Eficiência Governamental – que, na verdade, não é um departamento [ministério], já que o Congresso nunca o aprovou – estão fustigando os dados do governo americano, do Tesouro e de outros departamentos. Eles estão obtendo o código de informática que permite deter os gastos e transportá-los para outras finalidades.
Musk é o veículo que serve para a realização deste golpe oligárquico. Ele detém a riqueza e o conhecimento tecnológico com as pessoas que trouxe para fazer o que Trump não poderia fazer com facilidade.
BBC: O sr. também destacou, em um artigo recente, o papel do vice-presidente J. D. Vance neste contexto e a influência exercida por multimilionários como Peter Thiel, um dos fundadores do PayPal, ao lado de Musk. Como seria isso?
Reich: Peter Thiel se autodenomina libertário. Ele escreveu muito sobre sua visão de que a democracia seria incompatível com as liberdades pessoais.
Seu grupo no Vale do Silício e em outros lugares faz parte da oligarquia que pretende substituir a democracia americana pela sua própria riqueza e poder.
É muito importante entender que Peter Thiel e J. D. Vance são muito unidos. A campanha de Vance ao Senado em Ohio, em 2022, foi financiada, em grande parte, por Thiel. Ele investiu nela US$ 15 milhões [cerca de R$ 86 milhões].
Thiel também foi um dos principais investidores da campanha de Trump em 2016. Por isso, ele detém influência. E, quando Trump procurava um vice-presidente, Thiel defendeu que J. D. Vance seria perfeito e ele se tornou vice-presidente.
J. D. Vance já deixou muito claro que, para ele, o governo não está sujeito aos tribunais federais. Esta é uma ideia bastante revolucionária, pois, se o poder judiciário federal não tiver poder sobre o executivo, sobre o presidente e o vice-presidente, eles podem fazer o que quiserem.
Esta noção expressa por J. D. Vance faz parte da tomada de poder do governo federal por esta oligarquia.
BBC: Talvez Trump seja mais negociante do que outros presidentes, mas alguns especialistas defendem que ele detém o poder político em Washington e pessoas como Musk, Zuckerberg e Bezos obedecem a ele e não o contrário. Esta não é uma diferença em relação ao que geralmente se considera uma oligarquia clássica?
Reich: Se Trump é o centro do poder, se Musk é o centro ou se o centro é composto por Musk, Trump, Bezos, Zuckerberg e outros como Rupert Murdoch e Peter Thiel, não tem muita importância.
São todos eles. Eles estão juntos, são o centro da oligarquia e da tomada de controle da democracia americana.
BBC: Outros afirmam que a contribuição econômica das suas empresas, como a Tesla, Meta ou Amazon, é pequena em comparação com outros países frequentemente considerados oligarquias, como a Rússia. O que o sr. pensa a respeito?
Reich: Bem, podemos discutir a contribuição econômica.
Muitas pessoas, como eu, acreditam que essas empresas gigantes, como a Meta, Amazon e SpaceX, por exemplo, são monopólios. E, como monopólios, são ineficientes. Elas fazem com que a economia seja menos dinâmica do que deveria.
Reich testemunhou em comitês dos Estados Unidos sobre temas como a desigualdade de renda
Getty Images via BBC
Veja a inteligência artificial. Por que uma pequena empresa chinesa, sem gastar muito, consegue deixar para trás a Google, Meta e todos esses monopólios gigantescos dos Estados Unidos? Porque esses monopólios, na verdade, não são inovadores, pois são muito poderosos e são monopólios.
Esta é a posição adotada pela ex-presidente da Comissão Federal de Comércio, Lina Khan. E acredito que ela tenha razão.
BBC: É verdade que Biden também alertou sobre um crescente “complexo industrial tecnológico que poderia representar perigos reais” para os Estados Unidos. O sr. concorda?
Reich: Sim, pois estas gigantescas empresas tecnológicas são muito poderosas, não apenas como monopólios, mas também para coletar informações sobre os cidadãos americanos e pessoas do resto do mundo.
E este poder sobre os dados é muito perigoso, se estiver concentrado. Ele poderia potencialmente intimidar as pessoas e oferecer à oligarquia ainda mais poder sobre o cidadão comum.
A informação, atualmente, é um ingrediente fundamental em termos de poder e dominação global.
BBC: Qual o sr. considera que seja a raiz do problema para o sistema democrático americano? O financiamento das campanhas? A falta de regulamentação do papel do dinheiro na política? Ou ambos?
Reich: O principal problema do sistema, em primeiro lugar, são as enormes quantidades de dinheiro provenientes de grandes empresas e pessoas muito ricas que dominam a política.
Isso não é algo novo. Mas Donald Trump é o ápice, a consequência de anos deste sistema fora de controle, do grande capital infectando e enfraquecendo a democracia.
Em segundo lugar, vem o fato de que uma parte cada vez maior da economia dos Estados Unidos está nas mãos de menos pessoas, com corporações gigantescas, que se apoderam de diversos mercados e indústrias.
Estes dois fatores andam lado a lado, pois, quando você tem monopólios, existe uma grande quantidade de riqueza acumulada e concentrada em muito poucas mãos. Isso pode ser usado com fins políticos, em contribuições de campanha, para lobby e relações públicas.
Tudo isso, em conjunto, enfraquece a democracia e fortalece a oligarquia.
BBC: Como o sr. vê o papel do Partido Democrata e da oposição em geral nos Estados Unidos, neste início do segundo governo Trump?
Reich: O Partido Democrata não está unido. Não tem uma estratégia. Não tem uma voz clara.
Uma parte do partido está muito preocupada com isso. O ex-presidente Biden articulou muito bem a preocupação com a oligarquia.
Mas existem outros setores do Partido Democrata que querem se aproximar das grandes corporações e dos ricos, dizendo a eles: apoiem as nossas campanhas no futuro. Bem, não é possível ter as duas coisas.
Em sua mensagem de despedida da Casa Branca, Joe Biden alertou contra a oligarquia sendo formada nos Estados Unidos que, a seu ver, é uma ameaça à democracia.
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O Partido Democrata precisa ser o partido contra a oligarquia, a favor da democracia, o partido que não depende do grande capital. Ele precisa voltar a ser o partido dos trabalhadores, como foi na década de 1930, com o ex-presidente americano Franklin D. Roosevelt [1882-1945].
BBC: A palavra “oligarquia” costumava ser usada nos Estados Unidos para descrever mais o que acontece na Rússia ou na Europa oriental, longe da realidade de Washington. Isso está mudando?
Reich: Sim. O uso com tanta clareza do termo “oligarquia” pelo ex-presidente Biden representou um grande avanço para que os americanos possam compreender o que está acontecendo.
A confluência de riqueza e poder nas mãos de muito poucos na cúpula dos Estados Unidos é extremamente perigosa para a democracia. É antiética à democracia.
Ela ocorre na Rússia, na China e em outros lugares. E, se não tiverem cuidado, os europeus também terão cada vez mais riqueza e poder nas mãos de menos pessoas.
Isso não é novidade. Na verdade, no final do século 19, tínhamos uma oligarquia nos Estados Unidos, com enorme riqueza e poder nas mãos de muito poucas pessoas.
Ela foi chamada de “Idade Dourada” e os detentores deste tipo de riqueza e poder eram chamados de “barões ladrões”.
No final deste período, na década de 1920, o grande jurista da Suprema Corte Louis Brandeis [1856-1941] declarou aos Estados Unidos, com muita clareza, algo que é igualmente relevante hoje em dia:
“Precisamos escolher. Podemos ter riqueza nas mãos de alguns poucos ou podemos ter democracia. Mas não podemos ter as duas coisas.”



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