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Governo Trump toma medidas para restaurar programas de ajuda externa, diz agência




Segundo relatos de fontes anônimas à Reuters, o administrador da Usaid pediu à equipe, em um e-mail interno, que revertesse os cancelamentos de programas Líbano, Síria, Somália, Jordânia, Iraque e Equador. Segurança revista caixas da USaid, maior agência humanitária dos EUA.
Fernando Vergara/ AP
O governo de Donald Trump tomou medidas para restabelecer pelo menos seis programas de ajuda externa dos Estados Unidos, voltados para assistência alimentar de emergência, que foram cancelados recentemente. A informação é baseada em relatos de fontes anônimas para a agência de notícias Reuters.
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Jeremy Lewin, administrador interino da Usaid – que anteriormente foi identificado como membro do Departamento de Eficiência Governamental de Elon Musk, – pediu à equipe, em um e-mail interno, que revertesse os cancelamentos.
“Desculpem por toda essa indecisão com os contratos,” disse Lewin na terça-feira no e-mail interno visto pela Reuters. “Há muitos interessados envolvidos e precisamos lidar melhor com esses interesses conflitantes — essa é culpa minha e assumo a responsabilidade”, acrescentou.
Ele solicitou a restauração dos contratos com o Programa Mundial de Alimentos (PMA) no Líbano, Síria, Somália, Jordânia, Iraque e Equador, segundo cinco fontes.
O governo também retomou quatro contratos com a Organização Internacional para as Migrações na região do Pacífico, disseram duas fontes.
Segundo a agência, a rápida reversão de decisões tomadas apenas dias antes ressaltou a natureza acelerada dos cortes de Trump na ajuda externa. Isso resultou em programas sendo cortados, restaurados e depois cortados novamente, causando interrupções em operações humanitárias internacionais.
A Reuters informou na segunda-feira (7) que o governo Trump havia encerrado programas de ajuda essenciais à vida em mais de uma dúzia de países, incluindo Afeganistão, Iêmen, Somália e Síria, totalizando mais de US$ 1,3 bilhão.
De acordo com o grupo ativista Stand Up For Aid, formado por funcionários atuais e antigos do governo dos EUA, contratos do PMA cancelados no fim de semana por ordem de Lewin para Líbano, Síria, Somália e Jordânia totalizavam mais de US$ 463 milhões.
Muitos dos programas encerrados haviam recebido autorizações especiais do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, após uma rodada inicial de cortes nos programas de ajuda externa. O Departamento de Estado afirmou que essas autorizações não refletiam uma decisão final.
O órgão não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre a restauração dos contratos.
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“Sentença de morte”
A decisão de restaurar parte da ajuda ocorreu após pressão interna no governo e do Congresso, disseram duas fontes.
O Programa Mundial de Alimentos afirmou na segunda-feira (7) que os EUA notificaram a organização sobre a eliminação do financiamento para assistência alimentar de emergência em 14 países, alertando: “Se implementada, essa medida poderá equivaler a uma sentença de morte para milhões de pessoas enfrentando fome extrema e inanição.”
Os EUA não restauraram a ajuda ao Afeganistão, sob controle do Talibã, nem ao Iêmen, em sua maioria controlado por extremistas islâmicos do movimento Houthi, apoiado pelo Irã. Washington tem sido o maior doador de ajuda para ambos os países, que sofrem há anos com guerras devastadoras.
A porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, disse a repórteres na terça-feira (8) que os EUA estavam preocupados que o financiamento do PMA para o Iêmen e o Afeganistão estivesse beneficiando os Houthis e o Talibã.
“Alguns programas foram cortados em outros países por engano e já foram revertidos”, disse Bruce, acrescentando que o governo continua comprometido com a ajuda externa.
Entre os cortes do fim de semana estavam US$ 169,8 milhões para o PMA na Somália, cobrindo assistência alimentar, nutrição para bebês e crianças desnutridas, e apoio aéreo humanitário. Na Síria, US$ 111 milhões foram cortados da assistência alimentar do PMA.
Esses cortes fazem parte do mais recente esforço do governo Trump para desmantelar a USAID, a principal agência de ajuda humanitária dos EUA.
O governo já cancelou bilhões de dólares em ajuda externa desde que Trump iniciou seu segundo mandato em 20 de janeiro, em uma reestruturação descrita por autoridades como marcada pelo caos e confusão
Os democratas do Comitê de Relações Exteriores do Senado enviaram na terça-feira uma carta a Rubio sobre os planos de reestruturação do Departamento de Estado, incluindo a incorporação da USAID, o que classificaram como “inconstitucional, ilegal, injustificado, prejudicial e ineficiente”.



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