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Governo Trump vai passar a exigir que canadenses sejam registrados para permanecer nos EUA por mais de um mês, diz jornal




Medida já é prevista em lei, mas não tem sido exigida para viajantes do país vizinho que entram pelas fronteiras terrestres, diz jornal. Gestão do Republicano marca uma deterioração na relação entre EUA e Canadá. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 9 de março de 2025
REUTERS/Annabelle Gordon
Os Estados Unidos vão passar a exigir o registro de canadenses que visitam o país por 30 dias ou mais, segundo o jornal “The New York Times”.
O jornal recebeu a informação de duas autoridades do Canadá que não tiveram suas identidades reveladas.
A regra já exige na atual lei imigratória americana, segundo a qual todo estrangeiro de 14 anos que planeja ficar mais de 30 dias no país devem ser registrados pelas autoridades de fronteira e ter suas digitais recolhidas.
Na prática, no entanto, o procedimento não era realizado com canadenses que entravam no país pelas fronteiras terrestres.
A relação entre EUA e Canadá vêm se deteriorando desde a volta de Trump à Casa Branca. O republicano vem promovendo uma guerra tarifária contra diversos países, incluindo o Canadá, vizinho e aliado histórico de Washington.
No último dia 4, o tarifaço de 25% contra alguns produtos exportados por Canadá e México entrou em vigor. Os dois países responderam com medidas de reciprocidade.
Segundo Trump, o motivo para a imposição de tarifas seria o grande fluxo de tráfico de drogas que tem chegado aos Estados Unidos desses países.
Aço e alumínio
Nesta terça (11), Trump anunciou que dobraria a tarifa planejada sobre todos os produtos de aço e alumínio vindos do Canadá para o país, chegando a 50%. A decisão, segundo o presidente, foi uma resposta à província de Ontário, que impôs uma tarifa de 25% sobre a eletricidade exportada para os EUA.
Ele também ameaçou “aumentar substancialmente” as tarifas sobre automóveis importados do Canadá para os EUA em 2 de abril, caso outras tarifas abusivas e antigas não sejam eliminadas pelo governo canadense.
Poucas horas depois da retaliação de Trump, o primeiro-ministro de Ontário, Doug Ford, afirmou que concordou em suspender as tarifas sobre a exportação de eletricidade para Nova York e para os estados de Michigan e Minnesota — medidas que ele mesmo havia anunciado.
Em resposta, Trump afirmou que respeita a decisão. Questionado se voltaria a reduzir as taxas, disse que “provavelmente, sim”.



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