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Israel acusa terroristas de matarem ex-refém em cativeiro



O escritório do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, responsabilizou nesta quinta-feira (19) terroristas do grupo Jihad Islâmica Palestina, que atuam em Gaza, pela morte do ex-refém Oded Lifshitz quando este ainda estava em cativeiro no enclave. Os restos mortais de Lifshitz foram devolvidos hoje a Israel depois de mais de 500 dias.

“Após a conclusão do processo de identificação por parte do Centro Nacional de Medicina Forense e pela Polícia de Israel, representantes do Exército israelense informaram recentemente à família Lifshitz que seu ente querido, o falecido Oded Lifshitz, foi morto em cativeiro pela organização terrorista Jihad Islâmica Palestina”, disse o comunicado.

Horas antes, parentes de Oded confirmaram que seus restos mortais foram entregues a Israel esta manhã por terroristas palestinos em caixões, junto com os três membros da família Bibas.

“Recebemos com profunda dor a notícia oficial e amarga confirmando a identificação do corpo do nosso amado Oded. Chegaram ao fim 503 dias de agonia e incerteza. Tínhamos esperança e rezado muito por um resultado diferente”, disse a família em um comunicado divulgado pelo Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos.

Oded, de 83 anos, foi jornalista por muitos anos, pacifista e um dos fundadores do kibutz Nir Oz, a apenas 1,5 km da fronteira com Gaza e um dos mais atingidos pelo ataque do Hamas. Sua esposa, Yocheved, foi libertada viva de Gaza em outubro de 2023 por motivos humanitários.

Pai de quatro filhos, avô e bisavô, ele também era conhecido por transportar pacientes com câncer de Gaza para hospitais israelenses para tratamento oncológico.

A previsão é que nas próximas horas, ou até dias, dependendo do estado dos corpos, também sejam identificados os restos mortais da família de origem argentina Bibas: a mãe Shiri e seus dois filhos, Ariel e Kfir, também capturados em Nir Oz quando tinham apenas 4 anos e 9 meses de idade, respectivamente.

Yarden Bibas, pai das crianças e marido de Shiri, também foi mantido em cativeiro em Gaza até 1º de fevereiro. O Hamas o informou dentro do enclave sobre a morte de seus entes queridos, segundo o grupo terrorista, devido a um bombardeio israelense em novembro de 2023. Nesta quinta, Netanyahu culpou os terroristas palestinos pela morte morte dos reféns.

Apesar disso, Yarden dedicou suas primeiras declarações após sua libertação à família: “Minha luz continua lá, e enquanto eles estiverem lá, tudo aqui será escuridão”, disse.



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