As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram na terça-feira, 31 de dezembro, a morte de um comandante do grupo terrorista palestino Hamas que participou dos ataques de 7 de outubro de 2023 contra Israel. “Abd al Hadi Sabah foi um dos líderes da infiltração do kibutz Nir Oz durante o massacre assassino de 7 de outubro. Além disso, durante a guerra, Sabah liderou e promoveu vários ataques terroristas contra as tropas”, afirmaram as FDI em comunicado.
O terrorista, que fazia parte da unidade de elite do grupo islâmico (o Nujba, que liderou os ataques de 7 de outubro), foi morto em um ataque aéreo na “zona humanitária” designada de Al Mawasi, na costa do sul e do centro da Faixa de Gaza. Israel afirmou que, em ataques à infraestrutura civil no território palestino, toma precauções para mitigar danos aos civis.
A grande maioria dos quase 2 milhões de habitantes de Gaza está concentrada na estreita região de Al Mawasi e nas cidades vizinhas de Deir al-Balah e Khan Yunis, seguindo várias ordens de evacuação em todo o enclave. A zona repleta de barracas tem pouca eletricidade ou água encanada e é alvo frequente de bombardeios israelenses, apesar de as próprias FDI a terem classificado como “humanitária”.
Israel ataca Hezbollah no sul do Líbano após detectar transporte de armas
Nesta quarta-feira, o Exército de Israel confirmou um ataque no sul do Líbano após detectar um grupo de milicianos do Hezbollah transportando armas de um armazém para um veículo próximo. “Para eliminar a ameaça, a IAF [Força Aérea israelense, na sigla em inglês] atacou o depósito de armas e o veículo”, disseram as forças em um comunicado.
Israel também assegurou que está cumprindo as exigências do acordo de cessar-fogo de 60 dias com o Hezbollah, que entrou em vigor no fim de novembro. Na terça-feira, um porta-voz militar israelense, o major David Baruch, disse que o país retiraria suas forças do sul do Líbano quando estivesse convencido de que o grupo xiita libanês Hezbollah não representava mais uma ameaça. “Estamos muito otimistas, mas ao mesmo tempo estamos muito vigilantes para garantir que o outro lado também cumpra seus compromissos”, afirmou Baruch sobre o prazo de 60 dias (a partir de 27 de novembro) que as forças israelenses têm para deixar o país. O porta-voz fez os comentários durante uma exposição de mais de 80 mil armas e munições apreendidas do Hezbollah no sul do Líbano durante a invasão terrestre de Israel, que começou em 1º de outubro.
O acordo estipula que os membros do Hezbollah devem recuar para o norte do Rio Litani, a cerca de 30 quilômetros da fronteira com Israel, e que as tropas israelenses devem deixar o sul do país para permitir o destacamento do Exército libanês de forma progressiva durante 60 dias. Desde a assinatura da trégua, ambos os lados se acusam mutuamente de violar seus termos.
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