Rumeysa Ozturk, de 30 anos, foi levada sob custódia pelas autoridades de imigração dos EUA perto de sua casa em Massachusetts na terça-feira. Ela havia manifestado apoio aos palestinos na guerra de Israel em Gaza. Vídeo mostra imigração prendendo estudante nos EUA
Uma juíza federal de Massachusetts impediu temporariamente na sexta-feira (28) a deportação de uma estudante de doutorado turca da Universidade Tufts que manifestou apoio aos palestinos na guerra de Israel em Gaza e foi detida por autoridades de imigração dos Estados Unidos nesta semana.
Rumeysa Ozturk, de 30 anos, foi levada sob custódia pelas autoridades de imigração dos EUA perto de sua casa em Massachusetts na terça-feira (25), de acordo com um vídeo que mostra a prisão por agentes federais mascarados. As autoridades norte-americanas revogaram seu visto.
O Departamento de Segurança Interna dos EUA acusam-na – sem fornecer provas – de “participar de atividades de apoio ao Hamas”, grupo que o governo dos EUA classifica como uma “organização terrorista estrangeira”.
Oncu Keceli, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Turquia, disse que os esforços para garantir a libertação dela seguem, e acrescentou que está sendo fornecido apoio consular e jurídico pelas missões diplomáticas turcas nos EUA.
“Nosso cônsul geral de Houston visitou nossa cidadã no centro onde ela está sendo mantida na Louisiana em 28 de março. As solicitações e exigências de nossa cidadã foram encaminhadas às autoridades locais e ao seu advogado”, disse Keceli em uma publicação no X.
A prisão de Rumeysa ocorre um ano após ela coescrever um artigo de opinião no jornal estudantil da Universidade Tufts criticando a resposta da instituição aos apelos dos estudantes para desinvestir de empresas com vínculos com Israel e “reconhecer o genocídio palestino”.
Apesar de uma ordem na noite de terça-feira exigindo que a estudante de doutorado e bolsista da Fulbright não fosse transferida para fora de Massachusetts sem aviso prévio de 48 horas, ela está agora na Louisiana.
Na decisão de sexta-feira, a juíza distrital dos EUA Denise Casper, em Boston, disse que, para dar tempo de resolver se o tribunal ainda tinha jurisdição sobre o caso, ela estava impedindo temporariamente a deportação da estudante.
Ela determinou que o governo Trump responda à queixa até a próxima terça-feira (1º).
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