Juliana Ganan: café será focado em como foi produzido – 27/12/2024 – Café na Prensa

Dona da torrefação mineira Tocaya, que fornece cafés para várias cafeterias e restaurantes do Brasil, incluindo estabelecimentos da moda em São Paulo, Juliana Ganan diz que o café do futuro será mais focado em como foi produzido.

Ou seja, a adoção de eventuais práticas sustentáveis pesarão mais na escolha do consumidor do que a própria qualidade sensorial da bebida, explica.

Questionada sobre suas cafeterias preferidas no mundo, Ganan menciona uma em Beirute e outra na Cidade do México.

Esta é a seção “Um Café e Dois Dedos de Prosa”, na qual alguma personalidade –seja especialista ou mera apreciadora– responde cinco perguntas sobre a bebida.

Confira abaixo a entrevista com Ganan. Aliás, se você, leitor, pudesse indicar qualquer personalidade para participar desta seção, quem gostaria de ver por aqui?

Um café e dois dedos de prosa com… Juliana Ganan, da Tocaya

1. Se tivesse que escolher um café para tomar pelo resto da vida, como seria?

Que pergunta difícil. Acho que se tivesse que escolher um só, seria delicado, doce e limpo, sem restrição de origem ou processo.

2. O que não pode faltar na sua pausa para o café?

Concentração. Ao mesmo tempo que estou ali presente, estou processando todo o dia —o que passou e o que ainda está por vir.

3. Qual sua cafeteria preferida no mundo?

Tenho duas. Kalei, em Beirute, e Avellaneda, cidade do México.

4. O café do futuro será…

Mais focado em como foi produzido. Se tiver práticas sustentáveis (ou regenerativas, como se diz agora) vai pesar mais pro consumidor do que a pontuação.

5. Se pudesse escolher qualquer pessoa, com quem gostaria de tomar um café e ter dois dedos de prosa?

Pode ser vivo ou morto? Se sim, escolheria meus avós. Como sou a caçula da família, eles se foram muito cedo e sinto que não os “aproveitei” direito. Hoje teria várias perguntas pra fazer e ia me empolgar com suas historias.

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