A Justiça dos Estados Unidos determinou que a gestão do presidente Donald Trump pode manter seu plano de demissões em massa de servidores federais americanos.
Segundo informações da agência Reuters, o juiz distrital Christopher Cooper, de Washington, capital dos Estados Unidos, negou nesta quinta-feira (20) um pedido de sindicatos para suspender as demissões enquanto corre o processo.
O magistrado deliberou que, embora, no seu entendimento, os desligamentos promovidos por Trump tenham causado “perturbação e até caos em setores generalizados da sociedade americana”, ele não tem poder para deliberar sobre a legalidade dessas ações.
“Os juízes federais têm o dever de decidir questões legais com base na aplicação imparcial da lei e do precedente — não importa a identidade dos litigantes ou, lamentavelmente às vezes, as consequências de suas decisões para as pessoas comuns”, escreveu Cooper na decisão.
O juiz afirmou que os sindicatos de servidores devem registrar queixas na Autoridade Federal de Relações de Trabalho, que resolve disputas entre agências federais e representantes dos funcionários federais.
Doreen Greenwald, presidente do Sindicato dos Funcionários do Tesouro Nacional, disse que os sindicatos vão recorrer da decisão.
Não se sabe até o momento exatamente quantos servidores federais já foram demitidos e quantos mais Trump pretende desligar, mas uma reportagem do jornal The Washington Post apontou que o presidente planeja cortar em 30% a 40% em média os gastos em todas as agências governamentais, com as reduções de pessoal como um dos principais eixos dessa meta.
O governo federal americano tem aproximadamente 2,3 milhões de servidores.
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