O clima que era de festa na Vila Capanema terminou com muita revolta do Paraná Clube com a arbitragem. O Tricolor vencia o Operário até os acréscimos do segundo tempo, mas levou o gol em um pênalti que gerou muita revolta.
Logo que o árbitro Murilo Ugolini Klein marcou a penalidade máxima por toque de mão do lateral-esquerdo Kevin, os torcedores protestaram muito. E após o término da partida, o técnico Argel Fuchs, visivelmente revoltado, e os jogadores partiram para cima da arbitragem. As arquibancadas gritaram de maneira uníssona “ladrão” e “vergonha”.
O técnico Argel Fuchs veio mais uma vez para a entrevista coletiva com o tablet e mostrou para os repórteres presentes o lance do pênalti. Na dividida dentro da área, a bola bateu no braço do lateral-esquerdo Kevin, mas o protesto é que também teria batido de Joseph, jogador do Operário.
“A bola dá no braço do jogador do Operário, depois dá no braço do Kevin. E ele dá pênalti. Eu, sinceramente, já não sei mais o que fazer. Trabalhei no Campeonato Catarinense, Baiano, Paulista, Gaúcho… e eu nunca vi isso acontecer”, declarou o comandante paranista.
“Não quero empatar desse jeito, não quero ganhar com invasão de área como foi jogo passado”, protestou Argel Fuchs.
Além do pênalti, o treinador reclamou do critério do árbitro para mostrar os cartões amarelos para os jogos do Paraná Clube. E ainda criticou a não marcação de falta que tirou o lateral-direito Lucas Mazetti de campo com uma lesão no tornozelo.
“Fica muito difícil falar sobre futebol. Quem tem que falar é a Comissão de Arbitragem, essa é a verdade, além da Federação Paranaense, através do seu presidente Hélio Cury Filho. Eles precisam se explicar para nós, para a torcida gigantesca que veio debaixo de chuva e mostrou sua grandeza. Um jogo bem jogado e não precisava estragar do jeito que foi estragado. Depois vão falar que o Argel chora. Se eu estiver errado, me falem se não foi falta no Mazetti. Olha o tornozelo do rapaz”, desabafou o técnico.
Paraná Clube reclama da arbitragem pelo segundo jogo consecutivo
Essa é a segunda vez consecutiva que o Paraná Clube reclama do desempenho da arbitragem. Na derrota na estreia para o Athletico por 2 a 1, o Tricolor protestou pelo lance que gerou o gol de empate do rival.
O goleiro Gabriel Gasparotto defendeu o pênalti de Bruno Zapelli, mas Lucas Di Yorio marcou no rebote. A reclamação de Argel Fuchs é que o centroavante se adiantou na hora da cobrança e levou vantagem para chegar na bola.
Na entrevista coletiva, o treinador levou um tablet para mostrar o lance e criticou o auxiliar Bruno Boschilia.
“Um bandeira desse nível não pode errar um lance fácil. Ele está parado atrás do gol e tem a visão de quem vai invadir ou não e, principalmente, do atleta atrás do gol. Isso não é choro, quero deixar claro, mas uma constatação. Quero que isso seja explorado”, afirmou.
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