O presidente, Mario Celso Petraglia, anunciou que as saídas de Lucho Gonzalez (técnico), Paulo Autuori (diretor técnico) e Paulo Miranda (seu porta voz interno) “fazem parte da reformulação do futebol do Athletico”.
Despudor escancarado, nem se deu ao trabalho de disfarçar o caráter oportunista do ato.
Irão mudar técnico e diretor técnico, mas não irá mudar o roteiro de equívocos e desconfiança. Qualquer proposta de saneamento de métodos e de ambiente, no Athletico, passa pela demissão de Marcio Lara.
Mas Lara é intocável, um dos mistérios da cena rubro-negra.
O mal que Marcio Lara provoca ao Furacão não é uma abstração, é fato concreto. O torcedor não vai esquecer que foi Lara o responsável pela gastança, superior a R$ 80 milhões, na formação do time rebaixado.
Por suas mãos e pelo dinheiro que gastou, vieram Léo Godoy, Di Yorio, Gamarra, Benítez e Mastriani.
Permanência de Marcio Lara no Athletico é injustificável
Não há como justificar a sua permanência ganhando um salário milionário, com influência em todos os setores do clube. Não há como justificar que quem entrou no Athletico cooptado para fazer negócios, continue provocando prejuízos.
E mais: a simples presença de Marcio Lara carrega de energia negativa o ambiente do Athletico. É uma das caras centrais do rebaixamento, o homem do lado esquerdo da cruz na qual foi sacrificada a torcida.
E aí, o Presidente mostra que não é mais o mesmo. Não ganhou ainda consciência de que a presença de Marcio Lara vai continuar provocando desconfiança, presunções de atos equivocados e ilegais, e de desesperança e vai ricochetear na sua pessoa.
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