O ano do Paraná Clube começou com as piores perspectivas possíveis: sem calendário nacional, financeiramente quebrado e disputando apenas a semiamadora segunda divisão do Campeonato Paranaense.
Para complicar, o Tricolor teve de suportar o ano final da perdedora gestão de Rubens Ferreira, o Rubão — que, em 2023, emitiu atestado de incompetência ao não obter o acesso na Série Prata.
Com Rubão, o risco do Tricolor não subir de novo era real. Cenário que colocaria a existência do clube em jogo.
Mas abril chegou, Carlos Werner anunciou retorno à Vila Capanema, Rubão saiu de cena, o Tricolor voltou a ser minimamente profissional e, sob o comando de Tcheco e com direito a jogos com Ligga Arena, Vila Capanema e Couto Pereira lotados, subiu.
A maior beleza da temporada, sem dúvidas, foi a torcida.
Paraná Clube teve vitórias fora de campo
Além do título da Série Prata, o Paraná obteve vitórias fora de campo em 2024.
Após tensos meses de impasse, o prazo para o Tricolor pagar a primeira parcela da Recuperação Judicial, no valor de R$ 20 milhões, foi prorrogado para agosto de 2025.
Tempo para a nova diretoria, que será liderada pelo vice de Rubão, o novo presidente eleito, Ailton Barboza, respirar e traçar novas estratégias.
O próximo ano ainda deve voltar a tratar do leilão da sede da Kennedy, com a esperança de negociações positivas com o novo prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel. E, por fim, da possível venda da SAF.
Durante 2024, foram inúmeras as especulações e interessados.
Não houve, entretanto, proposta oficial. Além de Barboza, o lado paranista da negociação é comandado pelo empresário Carlos Werner, que deve seguir dando as cartas na Vila Capanema na nova temporada.
Já em campo, caberá a Argel Fuchs a missão de classificar o Tricolor para a Série D de 2026. Emoções não faltarão.
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