“É hora de acordar. Estamos sendo conduzidos por uma liderança fraca e insensível que só serviu para enriquecer a si mesma”, diz um dos trechos de uma das cartas compartilhadas com a imprensa pelo assistente do xerife da Polícia Metropolitana de Las Vegas, Dori Koren, na última sexta-feira (3).
Matthew Livelsberger, membro ativo do Exército dos EUA e responsável pela explosão explica ao longo de suas cartas que seu objetivo não era cometer um “ataque terrorista”, mas servir como “um alerta”, acrescentou o xerife.
“Os americanos só prestam atenção ao espetáculo e à violência. Que melhor maneira de transmitir o meu ponto de vista do que com um espetáculo de fogos de artifício e explosivos?”, escreveu.
Ele também deixou claro que precisava “limpar sua mente das pessoas que havia perdido e se aliviar do fardo de todas as vidas que havia tirado”.
O motorista ligado ao incidente, que deixou sete pessoas feridas em 1º de janeiro, deu um tiro na própria cabeça antes de explodir o veículo com uma combinação de fogos de artifício e combustível encontrados na parte traseira do veículo, de acordo com a versão da polícia.
O veículo estava carregado com cilindros de gás, combustível para acampamento e morteiros pirotécnicos de alto calibre.O Cybertruck havia sido alugado no Colorado por meio da plataforma Turo (que tem um sistema de aluguel semelhante ao Airbnb), confirmou a empresa em comunicado.
A explosão ocorreu depois que Shamsud-Din Bahar Jabbar, de 42 anos, dirigiu uma van, também alugada pelo aplicativo Turo, contra uma multidão em Nova Orleans, matando pelo menos 14 pessoas antes de ser morto a tiros pela polícia.
Tanto Livelsberger quanto Jabbar faziam parte da mesma base do Exército na Carolina do Norte, então conhecida como Fort Bragg, mas as autoridades descartam uma correlação entre os dois eventos.
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