Netanyahu prometeu que Israel “agirá resolutamente para trazer Shiri para casa junto com todos os nossos reféns – tanto vivos quanto mortos – e garantir que o Hamas pague o preço total por esta violação cruel e maligna do acordo”.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, concordou nesta sexta-feira (21) que houve violação do acordo estipulado com o grupo terrorista palestino, descrevendo a situação como uma violação “espantosa e horrível”.
“Rezamos, clamamos e esperamos que essa notícia terrível não chegasse. E ainda assim ela chegou da pior maneira possível: os corpos de Ariel e Kfir, tão puros e inocentes, foram identificados, enquanto sua amada mãe, Shiri, permanece em cativeiro”, disse Herzog em um comunicado.
Apesar do ocorrido, Herzog pediu que Israel se lembre de seu “dever mais importante” neste momento, que, segundo ele, é fazer todo o possível para recuperar todos os reféns que ainda estão em Gaza. “Todos eles. Até o último”, disse o político.
Ao todo, 67 dos 251 reféns feitos pelo Hamas no ataque de 7 de outubro de 2023 permanecem no enclave. Após a remoção de quatro corpos de Gaza nesta quinta, o número agora é de 66, mas o anúncio por parte das Forças de Defesa de Israel (FDI) de que um dos corpos não era de Shiri Bibas elevou o número novamente.
Além disso, há três pessoas que foram sequestradas anteriormente. Dois deles, Avera Mengitsu e Hisham al Sayed, farão parte do grupo de seis reféns que o Hamas libertará com vida neste sábado (22).
Nesta sexta-feira, o Hamas reconheceu que o corpo entregue não pertence a Shiri Bibas. Segundo o grupo, os restos mortais da refém israelense foram misturados com outros restos humanos dos escombros depois que um suposto ataque aéreo israelense atingiu o local onde ela estava sendo mantida.
Eles disseram que os restos mortais colocados em um caixão etiquetado com o rosto de Shiri eram, na verdade, de uma mulher de Gaza não identificada.
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