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novo rebaixamento coloca em xeque o projeto


O Curitiba Vôlei foi rebaixado para a Superliga C, a terceira divisão do voleibol feminino no Brasil. Sem muito investimento, o clube montou uma equipe jovem há poucas semanas do início da temporada e terminou a Superliga B com uma vitória e 12 derrotas.

Mesmo com problemas financeiros, o Curitiba quase voltou para a elite da Superliga na temporada passada, mas perdeu na semifinal contra o Mackenzie. A expectativa era uma boa campanha, mas esbarrou em problemas.

Valeskinha, diretora do Curitiba Vôlei, ao UmDois

“Não foi como nós esperávamos. A equipe não era ruim, mas a gente não conseguiu alcançar todo o seu potencial”.

“A gente não conseguiu alcançar todo o potencial da equipe dentro de quadra por ‘n’ fatores. As meninas eram novas, mas se dedicaram. Houve uma melhora ao longo dos jogos, mas não foi o suficiente para conquistar pelo menos a permanência”, prosseguiu a campeã olímpica em 2008.

Curitiba Vôlei corre risco de encerrar o projeto?

Com o rebaixamento, o Curitiba Vôlei precisa subir todos os degraus novamente para retornar à elite do voleibol brasileiro. No entanto, Valeskinha admite que o projeto corre o risco de fechar as portas se não houver investimento.

Valeskinha, diretora do Curitiba Vôlei.

“Corre o risco. A gente está tentando que isso não venha a acontecer, é uma coisa triste não ter um esporte de alto rendimento na capital. A gente depende de outros fatores, estamos começando a conversar. Se não tivermos o apoio de todas as esferas, não vamos continuar com a equipe para a próxima temporada”.

Para sobreviver, Valeskinha espera por patrocínios de empresários de Curitiba, da Prefeitura e do Governo do Paraná.

“Não é muito cultural o patrocínio para esporte dito amador. A gente bate nas portas, a maioria gosta do projeto, mas não vai para frente. A questão da economia também deixa os empresários mais inseguros em investir e depois ter que parar. Tem os projetos de imposto que nós conseguimos e agora temos a nossa lei federal”, disse.

“É complicado e cansativo. Tem cidade do interiores, menos que Curitiba, consegue a cidade inteira abraçar e fazer times maravilhos. Nós na capital não conseguimos ter o mesmo resultado e ser abraçado”, lamentou a campeã olímpica.

A diretora corre contra o tempo para manter o projeto do Curitiba Vôlei.

“No mais tardar para o final de abril. A gente vai marcar algumas reuniões para definir algumas situações, quem vai ajudar e de que forma vai ser ajudado. Nós precisamos dessa ajuda para fazer com que permaneça a equipe e fortaleça para subir para a Superliga B e depois para A”, finalizou.

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