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Novos terremotos atingem o Tibete uma semana após tremor que deixou mais de 100 mortos




Tremores de magnitude 4,9 e 5,0 ocorrem na mesma região em que terremoto deixou mais de 100 mortos e mais de 300 feridos na semana passada. A região tem mais de 2 milhões de habitantes e fica próxima ao Monte Everest. Pessoas nepalesas que correram para fora de suas casas após o terremoto ficam no meio de materiais de construção em Kathmandu, no Nepal
Sunil Sharma/AP
Dois terremotos de magnitudes 4,9 e 5,0 atingiram o Tibete nesta segunda-feira (13), segundo o Centro de Redes de Terremotos da China.
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Os tremores foram na região de Tingri, o mesmo que foi atingido na semana passada por um terremoto de magnitude 6,8 e causou a morte de pelo menos 126 pessoas. (Leia mais abaixo)
O primeiro tremor, de 4,9, ocorreu às 20h57 no horário local, (9h57 no horário de Brasília), e o outro momentos depois, às 20h58, ambos a uma profundidade de 10 km. Ainda não há relatos de vítimas nos tremores desta segunda.
Os dois terremotos foram seguidos por cinco tremores secundários, que variaram entre 3,1 e 4,2 na magnitude, segundo o Centro de Redes de Terremotos da China.
Terremotos são comuns na região do Tibete, que tem mais de 2 milhões de habitantes, já que a área está sobre um encontro de placas tectônicas. O local possui uma grande cadeia de montanhas, incluindo o Monte Everest, que é o mais alto do planeta.
Em 2015, um tremor de magnitude 7,8 chegou a provocar o deslocamento do Everest três centímetros para o sudoeste, segundo pesquisadores. Naquele ano, outros dois fortes terremotos deixaram mais de 8,7 mil mortos no Nepal, incluindo 18 alpinistas que escalavam o Everest. Foi o pior desastre desde a década de 1930, sendo que Katmandu foi uma das áreas mais atingidas.
Terremoto deixou mais de 100 mortos há uma semana
Terremoto entre o Tibet e o Nepal deixa mortos e destruição; vídeos mostram tremores
Um forte terremoto matou pelo menos 126 pessoas no Tibete na manhã de terça-feira (7), pelo horário local —noite de segunda-feira (6) no Brasil—, de acordo com a agência de notícias AFP.
Os tremores causados pelo terremoto e outros secundários foram sentidos na região oeste da China, onde fica o Tibete, e no Nepal, do outro lado da fronteira.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) informou que o terremoto teve magnitude 7,1 e foi relativamente raso, com uma profundidade de cerca de 10 quilômetros. A China registrou a magnitude como sendo 6,8.
A agência oficial Xinhua informou que, além das vítimas fatais, outras 188 pessoas ficaram feridas, citando a sede regional de socorro em desastres.
Cerca de 1,5 mil bombeiros e trabalhadores de resgate foram enviados para procurar pessoas nos escombros, informou o Ministério da Gestão de Emergências. Os números de mortos e feridos estão sendo atualizados conforme avança o trabalho de resgate.
O epicentro do terremoto foi cerca de 75 quilômetros ao norte do Monte Everest, que fica na fronteira entre os dois países. A área é sismicamente ativa, onde as placas tectônicas da Índia e da Eurásia se chocam, causando elevações nas montanhas do Himalaia fortes o suficiente para alterar a altura dos picos mais altos do mundo.
Saiba mais sobre terremoto no Tibete
A emissora estatal CCTV afirmou que cerca de mil residências foram danificadas. A CCTV informou que há algumas comunidades a menos de 5 quilômetros do epicentro, que fica a 380 quilômetros de Lhasa, a capital do Tibete, e cerca de 23 quilômetros da segunda maior cidade da região, Shigatse.
A cerca de 230 quilômetros de distância, na capital do Nepal, a cidade de Kathmandu, o terremoto acordou os moradores e os fez correr para as ruas.
O USGS informou que, ao longo do último século, ocorreram 10 terremotos com magnitude de pelo menos 6 na área onde o terremoto desta terça-feira aconteceu.
Katmandu é a maior cidade do Nepal, sendo que a região concentra mais de 2 milhões de habitantes. Moradores ouvidos por agências de notícias afirmaram que sentiram um forte tremor. Até a publicação desta reportagem não havia informações sobre estragos ou feridos.
Trabalhadores de resgate procuram sobreviventes após um terremoto no Tibete, nesta terça-feira (7)
Xinhua via AP



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