No primeiro tempo da grande decisão entre Operário e Maringá, em Ponta Grossa com Vila Oficinas completamente lotada, o time mandante tentou tomar a iniciativa do jogo, mas não demonstrou inspiração, confiança e organização, tanto que em pouco tempo o adversário tomou conta das iniciativas.
Bem organizado por Jorge Castilho, há tempos, com consciência coletiva admirável o Maringá tomou conta do jogo.
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E, mais do que isso, soube tirar proveito do nervosismo do Fantasma, algo muito comum em equipes que decidem o título em casa e que não estão preparadas no vasto campo das emoções humanas.
Por isso, e só por isso, houve instabilidade tática, técnica e de posicionamento do time de Bruno Pivetti, tudo isso muito bem absorvido e aproveitado pelo Dogão que passou a dominar as ações da partida.
Depois de diversas oportunidades de gol criadas e desperdiçadas, surgiu o primeiro gol através da categoria de Moraes. Justiça em campo, sem dúvida. Só que veio o imponderável do futebol com uma penalidade máxima muito bem caracterizada pela arbitragem.
Mingotti foi para a cobrança e gol de empate.
Na etapa complementar seguiu o mesmo figurino, com o Maringá mais entrosado, com melhores recursos técnicos individuais e, consequentemente, com maiores possibilidades de vencer.
O time do Operário portou-se com sensível dignidade, mas claramente inferior no campo coletivo. Foi o popular segurou o resultado. E deu certo.
Na decisão, por pênaltis, participaram Sant`Ana, Vicente Machado, Henry Singer, Juca Hofmann, Ciro Martins, Otto Cunha, Barros Junior, Osires Nadal, Antônio Milukis, Àlvaro Goes e outros tantos.
Os jogadores operarianos tiveram a capacidade técnica de acertar cinco finalizações. E acabou, o Fantasma foi campeão, passem mais tarde!
Amém.
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