A Ordem dos Economistas do Brasil (OEB) escolheu o presidente da Argentina, Javier Milei, para receber o prêmio de “Economista do Ano”. A entrega da premiação aconteceu nesta terça-feira (25), quando representantes da OEB se reuniram com o argentino em Buenos Aires para oficializar a escolha.
Milei usou suas redes sociais para divulgar a carta entregue pela OEB. No documento, a Ordem diz que a escolha “não poderia ter sido mais acertada” e destaca a visão estratégica de Milei para estabilizar a economia em tempos difíceis.
“Sua visão estratégica e seu compromisso com a estabilidade econômica têm sido fundamentais para guiar o país em momentos de incerteza e volatilidade dos mercados”, diz um trecho da carta.
O encontro abriu a possibilidade para que Milei visite o Brasil em agosto, mês previsto para a cerimônia de entrega da premiação.
A premiação do ano passado dada a Campos Neto gerou críticas
No ano passado, a OEB concedeu o prêmio de “Economista do Ano” ao então presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto.
Na época, a escolha gerou críticas por parte do Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon-SP).
Em nota enviada à Gazeta do Povo, à época, o Corecon-SP disse que foi a “primeira vez na história da premiação da OEB” que o prêmio foi dado a um “bacharel não registrado em nenhum dos conselhos regionais”.
De acordo com o presidente do Corecon-SP, Pedro Gomes, o prêmio existe desde 1959 e nunca havia sido conferido a uma pessoa sem registro no Conselho.
“Assim como um bacharel em Direito só pode atuar como advogado após registrar-se na OEB, um contador no CRC, um médico no CRM, um engenheiro no CREA, igualmente a um bacharel em Ciências Econômicas só é permitido atuar como economista após registrar-se regularmente no respectivo Corecon”, afirmou Gomes.
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