Levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) apontou quais são os 100 municípios que mais arrecadaram impostos no Brasil em 2023. A capital São Paulo lidera com folga o ranking, representando 22,98% do total arrecadado com tributos no país, o equivalente a R$ 834,099 bilhões. Em segundo lugar, vem o Rio de Janeiro e, em terceiro, Brasília (DF).
Uma das principais conclusões do estudo é que os municípios mais ricos em arrecadação de impostos estão localizados no Sudeste e no Sul do país. Cada uma das regiões tem, respectivamente, 56 e 24 cidades pertencentes ao ranking dos 100 municípios com maior tributação.
“Isso se explica porque essas regiões são efetivamente as mais desenvolvidas do Brasil, aquelas em que há maior crescimento econômico e circulação de riquezas, com mais indústrias e comércios”, diz João Eloi Olenike, presidente-executivo do IBPT.
Na sequência do estudo aparece a região Nordeste, com 10 municípios pertencentes ao ranking; a região Centro-Oeste, com seis; e a região Norte, com apenas quatro municípios. “Os municípios no Nordeste e no Norte têm uma receita proveniente em grande parte do setor de serviços, principalmente no turismo, pela sua localização geográfica e belezas naturais”, explica Olenike.
Em relação aos estados com mais municípios no ranking, São Paulo lidera com 39 e uma participação de 39% do total da arrecadação de tributos. Na sequência, o estudo destaca Santa Catarina, com 10 municípios. O terceiro lugar é ocupado por Minas Gerais, com nove cidades, estado seguido por Paraná e Rio Grande do Sul, com sete municípios cada.
O levantamento calculou os tributos utilizando dados da Receita Federal do Brasil, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária). Para a arrecadação per capita foram utilizados os dados populacionais do IBGE. Todos utilizaram 2023 como ano-base.
O ranking dos municípios que mais arrecadaram impostos no Brasil
- São Paulo (SP) – R$ 834,099 bilhões
- Rio de Janeiro (RJ) – R$ 425,832 bilhões
- Brasília (DF) – R$ 256,142 bilhões
- Belo Horizonte (MG) – R$ 78,079 bilhões
- Osasco (SP) – R$ 68,877 bilhões
- Curitiba (PR) – R$ 64,402 bilhões
- Barueri (SP) – R$ 56,880 bilhões
- Porto Alegre (RS) – R$ 50,672 bilhões
- Campinas (SP) – R$ 37,169 bilhões
- Manaus (AM) – R$ 35,356 bilhões
- Fortaleza (CE) – R$ 35,069 bilhões
- Salvador (BA) – R$ 31,017 bilhões
- Itajaí (SC) – R$ 30,885 bilhões
- Recife (PE) – R$ 28,819 bilhões
- São Bernardo do Campo (SP) – R$ 27,746 bilhões
- Goiânia (GO) – R$ 26,931 bilhões
- Guarulhos (SP) – R$ 24,552 bilhões
- Florianópolis (SC) – R$ 21,419 bilhões
- Jundiaí (SP) – R$ 20,953 bilhões
- Joinville (SC) – R$ 20,404 bilhões
- Vitória (ES) – R$ 18,017 bilhões
- Sorocaba (SP) – R$ 17,319 bilhões
- Belém (PA) – R$ 16,467 bilhões
- Piracicaba (SP) – R$ 15,100 bilhões
- Ribeirão Preto (SP) – R$ 14,360 bilhões
- Santos (SP) – R$ 13,196 bilhões
- São Luís (MA) – R$ 13,005 bilhões
- São José dos Pinhais (PR) – R$ 12,658 bilhões
- Campo Grande (MS) – R$ 12,539 bilhões
- Cuiabá (MT) – R$ 12,515 bilhões
- Uberlândia (MG) – R$ 12,219 bilhões
- São José dos Campos (SP) – R$ 12,165 bilhões
- Contagem (MG) – R$ 11,102 bilhões
- Cariacica (ES) – R$ 11,002 bilhões
- Santo André (SP) – R$ 10,950 bilhões
- Caxias do Sul (RS) – R$ 10,861 bilhões
- Serra (ES) – R$ 10,483 bilhões
- Maceió (AL) – R$ 9,995 bilhões
- Niterói (RJ) – R$ 9,816 bilhões
- João Pessoa (PB) – R$ 9,507 bilhões
- Blumenau (SC) – R$ 9,358 bilhões
- Indaiatuba (SP) – R$ 9,310 bilhões
- Maringá (PR) – R$ 8,843 bilhões
- Natal (RN) – R$ 8,778 bilhões
- São Caetano do Sul (SP) – R$ 8,741 bilhões
- Londrina (PR) – R$ 8,701 bilhões
- Teresina (PI) – R$ 8,480 bilhões
- Duque de Caxias (RJ) – R$ 8,265 bilhões
- Camaçari (BA) – R$ 8,264 bilhões
- Betim (MG) – R$ 7,930 bilhões
- Cotia (SP) – R$ 7,755 bilhões
- São José do Rio Preto (SP) – R$ 7,452 bilhões
- Santa Cruz do Sul (RS) – R$ 6,963 bilhões
- Aracaju (SE) – R$ 6,725 bilhões
- Nova Lima (MG) – R$ 6,710 bilhões
- Juiz de Fora (MG) – R$ 6,552 bilhões
- Santana de Parnaíba (SP) – R$ 6,533 bilhões
- Vila Velha (ES) – R$ 6,484 bilhões
- Diadema (SP) – R$ 6,452 bilhões
- Macaé (RJ) – R$ 6,450 bilhões
- Ponta Grossa (PR) – R$ 6,398 bilhões
- Porto Velho (RO) – R$ 6,138 bilhões
- Araxá (MG) – R$ 6,081 bilhões
- Jaraguá do Sul (SC) – R$ 6,042 bilhões
- São José (SC) – R$ 6,006 bilhões
- Cascavel (PR) – R$ 5,807 bilhões
- Mogi das Cruzes (SP) – R$ 5,626 bilhões
- Anápolis (GO) – R$ 5,595 bilhões
- Guaíba (RS) – R$ 5,463 bilhões
- Extrema (MG) – R$ 5,420 bilhões
- Vinhedo (SP) – R$ 5,292 bilhões
- Bauru (SP) – R$ 5,278 bilhões
- Uberaba (MG) – R$ 5,270 bilhões
- Sumaré (SP) – R$ 5,221 bilhões
- Chapecó (SC) – R$ 5,179 bilhões
- Araquari (SC) – R$ 5,091 bilhões
- Limeira (SP) – R$ 5,037 bilhões
- Brusque (SC) – R$ 4,982 bilhões
- Itu (SP) – R$ 4,915 bilhões
- Cajamar (SP) – R$ 4,833 bilhões
- São Carlos (SP) – R$ 4,758 bilhões
- Suzano (SP) – R$ 4,699 bilhões
- Jacareí (SP) – R$ 4,643 bilhões
- Itapevi (SP) – R$ 4,625 bilhões
- Americana (SP) – R$ 4,527 bilhões
- Taubaté (SP) – R$ 4,523 bilhões
- Feira de Santana (BA) – R$ 4,520 bilhões
- São Leopoldo (RS) – R$ 4,438 bilhões
- Mauá (SP) – R$ 4,400 bilhões
- Jaguariúna (SP) – R$ 4,383 bilhões
- Criciúma (SC) – R$ 4,198 bilhões
- Hortolândia (SP) – R$ 4,180 bilhões
- Novo Hamburgo (RS) – R$ 4,175 bilhões
- Aparecida de Goiânia (GO) – R$ 4,134 bilhões
- Palmas (TO) – R$ 4,116 bilhões
- Rio Claro (SP) – R$ 4,084 bilhões
- Taboão da Serra (SP) – R$ 4,004 bilhões
- Paulínia (SP) – R$ 3,959 bilhões
- Santa Bárbara d’Oeste (SP) – R$ 3,952 bilhões
- Passo Fundo (RS) – R$ 3,946 bilhões
Barueri (SP) e Itajaí (SC) lideram com maior arrecadação de impostos per capita
O estudo também realizou um ranking dos municípios com maior arrecadação per capita, ou seja, pela divisão do valor total da arrecadação de tributos pela população. “Vamos ter no topo da liderança municípios que não são considerados tão importantes em termos de Brasil”, diz Olenike.
“Barueri, por exemplo, é de uma região com grande concentração de indústrias e comércio, mas principalmente de serviços, porque há uma alíquota mais barata e fica na região metropolitana de São Paulo, o que acaba atraindo muitas empresas”, complementa ele.
Itajaí e Araquari, em Santa Catarina, também ocupam os primeiros lugares do levantamento. “São municípios com circulação econômica e produção de riqueza muito grandes, ao mesmo tempo que possuem uma população pequena”, explica.
A pesquisa aponta ainda que a posição de cidades como Jundiaí (SP), Sorocaba (SP), Caxias do Sul (RS) e Joinville (SC) reflete a importância de polos industriais no fortalecimento das economias municipais. “Esses municípios possuem grandes indústrias e um comércio vibrante, que impulsionam a arrecadação de tributos locais”, afirma.
Os municípios que mais arrecadaram impostos per capita no Brasil
- Barueri (SP) – R$ 179,7 mil
- Itajaí (SC) – R$ 116,9 mil
- Araquari (SC) – R$ 112,4 mil
- Extrema (MG) – R$ 101,3 mil
- Osasco (SP) – R$ 94,5 mil
- Brasília (DF) – R$ 90,9 mil
- Jaguariúna (SP) – R$ 73,9 mil
- São Paulo (SP) – R$ 72,8 mil
- Vinhedo (SP) – R$ 69,1 mil
- Rio de Janeiro (RJ) – R$ 68,6 mil
- Nova Lima (MG) – R$ 60,1 mil
- Guaíba (RS) – R$ 58,8 mil
- Vitória (ES) – R$ 55,8 mil
- Araxá (MG) – R$ 54,4 mil
- São Caetano do Sul (SP) – R$ 52,8 mil
- Santa Cruz do Sul (RS) – R$ 52,3 mil
- Cajamar (SP) – R$ 52,1 mil
- Jundiaí (SP) – R$ 47,3 mil
- Santana de Parnaíba (SP) – R$ 42,4 mil
- Florianópolis (SC) – R$ 39,9 mil
- São José dos Pinhais (PR) – R$ 38,4 mil
- Porto Alegre (RS) – R$ 38,0 mil
- Indaiatuba (SP) – R$ 36,4 mil
- Curitiba (PR) – R$ 36,3 mil
- Paulínia (SP) – R$ 35,8 mil
- Piracicaba (SP) – R$ 35,7 mil
- Brusque (SC) – R$ 35,2 mil
- São Bernardo do Campo (SP) – R$ 34,2 mil
- Belo Horizonte (MG) – R$ 33,7 mil
- Joinville (SC) – R$ 33,1 mil
- Jaraguá do Sul (SC) – R$ 33,1 mil
- Campinas (SP) – R$ 32,6 mil
- Santos (SP) – R$ 31,5 mil
- Cariacica (ES) – R$ 31,1 mil
- Itu (SP) – R$ 29,2 mil
- Cotia (SP) – R$ 28,3 mil
- Camaçari (BA) – R$ 27,5 mil
- Macaé (RJ) – R$ 26,2 mil
- Blumenau (SC) – R$ 25,9 mil
- Sorocaba (SP) – R$ 23,9 mil
- Caxias do Sul (RS) – R$ 23,4 mil
- São José (SC) – R$ 22,2 mil
- Maringá (PR) – R$ 21,6 mil
- Santa Bárbara d’Oeste (SP) – R$ 21,6 mil
- Ribeirão Preto (SP) – R$ 20,6 mil
- São Leopoldo (RS) – R$ 20,4 mil
- Niterói (RJ) – R$ 20,4 mil
- Chapecó (SC) – R$ 20,3 mil
- Rio Claro (SP) – R$ 20,3 mil
- Serra (ES) – R$ 20,1 mil
- Itapevi (SP) – R$ 19,9 mil
- Criciúma (SC) – R$ 19,6 mil
- Recife (PE) – R$ 19,4 mil
- Jacareí (SP) – R$ 19,3 mil
- Betim (MG) – R$ 19,3 mil
- Cuiabá (MT) – R$ 19,2 mil
- Passo Fundo (RS) – R$ 19,1 mil
- Americana (SP) – R$ 19,1 mil
- Guarulhos (SP) – R$ 19,0 mil
- Goiânia (GO) – R$ 18,7 mil
- Sumaré (SP) – R$ 18,7 mil
- São Carlos (SP) – R$ 18,7 mil
- Novo Hamburgo (RS) – R$ 18,3 mil
- Ponta Grossa (PR) – R$ 17,9 mil
- Contagem (MG) – R$ 17,9 mil
- Hortolândia (SP) – R$ 17,7 mil
- São José dos Campos (SP) – R$ 17,5 mil
- Limeira (SP) – R$ 17,3 mil
- Manaus (AM) – R$ 17,1 mil
- Uberlândia (MG) – R$ 17,1 mil
- Cascavel (PR) – R$ 16,7 mil
- Diadema (SP) – R$ 16,4 mil
- Londrina (PR) – R$ 15,7 mil
- Uberaba (MG) – R$ 15,6 mil
- São José do Rio Preto (SP) – R$ 15,5 mil
- Suzano (SP) – R$ 15,3 mil
- Taboão da Serra (SP) – R$ 14,6 mil
- Santo André (SP) – R$ 14,6 mil
- Taubaté (SP) – R$ 14,6 mil
- Fortaleza (CE) – R$ 14,4 mil
- Anápolis (GO) – R$ 14,0 mil
- Campo Grande (MS) – R$ 14,0 mil
- Bauru (SP) – R$ 13,9 mil
- Vila Velha (ES) – R$ 13,9 mil
- Palmas (TO) – R$ 13,6 mil
- Porto Velho (RO) – R$ 13,3 mil
- Salvador (BA) – R$ 12,8 mil
- Belém (PA) – R$ 12,6 mil
- São Luís (MA) – R$ 12,5 mil
- Mogi das Cruzes (SP) – R$ 12,5 mil
- Juiz de Fora (MG) – R$ 12,1 mil
- Natal (RN) – R$ 11,7 mil
- João Pessoa (PB) – R$ 11,4 mil
- Aracaju (SE) – R$ 11,2 mil
- Mauá (SP) – R$ 10,5 mil
- Maceió (AL) – R$ 10,4 mil
- Duque de Caxias (RJ) – R$ 10,2 mil
- Teresina (PI) – R$ 9,8 mil
- Aparecida de Goiânia (GO) – R$ 7,8 mil
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